quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Lado Blá

A vontade era tamanha de falar deste mineiro que reside em Paris que não agüentei chegar a quinta. Logo o Lado B invandiu o Blá blá blá...

Foi só em 2001 que tive o primeiro contato com suas fotografias. Privilégios de conhecer arquitetos que ganham convites VIPs, entrei no embalo e fui ver Êxodo . Confesso, era completamente ignorante sobre quem era o tal moço que tinha sobrenome gastronômico.

Sim, estava mais animada com os possíveis comes e bebes que ia rolar em pleno dia de semana. Afinal, para uma estudante universitária, comida de graça e diferente era banquete... risos.

No burburinho de ‘pescoçudos’ e luluzetes fui surpreendida com imagens vis. Percorri as salas em uma agonia única, devorando cada imagem. Aqueles olhares de não pertencer ao lugar e não ter para onde ir bastaram para que me identificasse de imediato.

A festa perdeu o ritmo e o que ficou foi o amargor na garganta. Desamparo e falta de prumo. Falta de respeito e dor. Vontade de lutar pela dignidade de todos aqueles que estavam estampados naquelas belas paredes.

Sebastião Salgado trouxe o amargo de maneira clara e ferina. Por isso bato palmas sempre pela sua ousadia e falta de prolixidade.


by Fulana

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

AQUI E ACOLÁ

Resolvi espairecer e ver lugares nunca antes imaginados. Preciso andar pois paisagens me esperam. A luz amarela trouxe um tom acolhedor ao ambiente. Sonhei acordada e percebi que tenho muito que providenciar.

Gente pra contratar, gente pra descobrir, gente pra interagir, gente como a gente.

Pátios estilo árabes me fascinam, sonho com minha casa assim. Perto dos meus sonhos o luar aparece e tudo se ilumina. Quero jardins, pomares e um bosque no quintal lá de casa.

Bucólica e introspectiva, essa sou eu em plena primavera. Chegará o momento dos meus olhos interagirem com o belo. Sim, vejo terrenos e uma construção. Mãos-à-obra pois já já começa o verão.

Becos, corredores e você aqui sem entender nada. Durmo melhor quando estou no alto e com o alguém do lado. Todo fim de domingo é assim, fico quietinha como se velasse pelo fim-de-semana que se foi. Quieta e fechada por não entender quando isso irá ter um sempre.

Tudo e todos são bem-vindos contanto que curtam boa música e permaneçam em seus devidos lugares. Favor dois brigadeiros, sim senhora, mereço dois brigadeiro, sábado de madrugada o brigadeiro de sabor de aventura e doces prazeres.

Preciso de movimento, a clausura me entedia em certos momentos. É preciso ver o céu e transeuntes a desfilar de lá pra cá. A quietude é um castigo e ficar sentada em uma cadeira por duas horas é o suplício dos suplícios (quando não se tem nada interessante para ver, fazer ou perceber).

Braços abertos para me envolver com o mundo. Sempre assim e sempre é bom. Vejo os dias com uma lente específica e essa só quem sabe faz ao vivo.

by Fulana



Semana nova começando, após fim de semana gostoso, diferente, com aventura e sensação de alívio ao mesmo tempo.

Festa boa e agitada, e certeza de que não quero passar por tudo isso de novo, pelo menos não dessa forma. Gente chique e elegante de havaianas para descer do salto e dançar ao som do dj.

Pode parecer bobagem, mas para mim certas aparições ainda são uma aventura, por mais certa que esteja do que estou fazendo e da pessoa que eu quero ao meu lado.

Festinha de criança no sábado à tarde e drenagem em risco.

Sábado a noite sozinha, não estou mais acostumada com isso. Ligação rápida só para ouvir a voz, desejar boa noite e cair no sono profundo após um sábado agitado, e que começou cedo e muito bem, obrigada.

Domingo dedicado às crianças, teatrinho, tarde de brincadeiras, cansaço, 18h30, ela dorme, alívio. Deixa eu entrar na net e ver se encontro alguém especial. E não é que ele não tarda a chegar?

Troca de carinhos, desejo de boa noite, via net, telefone e torpedo. Boa noite de sono garantida.

Corre-corre pois tem gente de férias, preocupação e trabalho dobrados, mas lá no fundinho eu gosto. E tem coisa boa para acontecer.

Afinal a primavera está apenas começando.

by Sicrana

domingo, 23 de setembro de 2007

Chegou a Primavera

"A primavera já chegou
Trazendo flores pro meu amor
O seu perfume me embriagou
Com o cheiro novo do amor
Que coisa boa é seu calor
Seu doce beijo, seu sabor
Amor que tanto já procurei
Que bom agora já te encontrei"
Jonas Silva

by Sicrana

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

LADO B para bailar

Minha paixão pela dança flamenca nasceu no dia em que assisti ao vivo e a cores na sala Villa-Lobos no Teatro Nacional lá em Brasília a Companhia de Dança Antônio Márquez.


Foi um presente e tanto de um grande amigo e sai vibrante e feliz. Lá se vai anos e aquele espetáculo nunca saiu da minha memória. Lembro da minha emoção ao descer a rampa do teatro na meia luz, o friozinho do ar condicionado, a sensação de está fazendo parte de algo único e nobre.

Lembro das minhas lágrimas e da vontade louca de bater palmas a todo instante. Das cores, da música que pra mim é um dos estilos mais sexy que existe e os movimentos precisos e penetrantes.

Ao meu lado lembro estar sentado um menino dos seus quatro anos, loirinho e extremamente quieto e compenetrado para a idade. Mal sabia eu que ele foi o astro do final do espetáculo. Nas últimas palmas, no momento em que todo o elenco estava se despedindo, aparece o loirinho dançando perfeitamente o flamenco e com um buquê de rosas vermelhas para entregar ao Antônio Márquez.

Puta que o caralho*... aquilo foi lindo demais!!!

Não sei até hoje se o menininho era filho do Antônio, mas com toda certeza fazia parte do grupo.

Sou fã e me emociono toda vez que vejo essa obra de arte interativa.

Em 2008 farei minha matricula para aprender a dançar o flamenco e realizar um dos projetos de vida.

Para saber mais um pouquinho sobre eles vai lá.

*sorry Sicrana.

by Fulana

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

VIDA

A vida é realmente engraçada e com um humor único.

Aprendi a observá-la de uma forma inédita e as coisas boas apareceram.

Sim, no passado a menosprezei ao ponto de querer arrancá-la de mim. Resisti de uma forma brusca e dolorosa. Vi que dois seres precisam vivenciá-las na sua plenitude e eu sou o caminho.

Pedi ajuda e fiz um mutirão de resgate. Sobrevivi.

Aquele que eu mais clamei pela presença se manifestou. Com ele veio o manual de como viver feliz.

Aprendo, aprendo rápido pois sou ansiosa de natureza. Hoje vi a comprovação de colocar em prática tal manual.

Sorrio com a alma e com o corpo em todo o meu esplendor.

Sou luz e compartilho a luz.

Feliz aquele que sabe o que quer, pois receberá mais rápido do que se imagina.

Criei um bloqueio para questões chatas e que machucam. A minha luz é meu escudo e minha glória. É chegada a hora de brilhar...

No meu cérebro eu formulo o meu caminho e com a alma eu usufruo desse planejamento estratégico.

Sim, sou uma excelente estrategista.

Muito obrigada pelo amor que é o maior tesouro da existência.

Celebro hoje a primavera da minha vida.

Amém e que assim seja!

by Fulana

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Lá vem a noiva e o blá blá blá começa...

Tempos atrás, festa de casamento para mim era algo realmente brega. Lembro da primeira vez que fui madrinha de um e minha prima (a noiva) pedia conselhos sobre o assunto e creio não ter ajudado em nada... risos. Não dava importância à tradição e ao evento em si. Sem falar que achava todos os vestidos de noiva com cara de bolo de noiva.

Até o dia que percebi o sentido da cerimônia...

Não que morro de amores pelo tema (festa de casamento) e ainda continuo sem entender a necessidade de tantos frufrus.

Tenho uma amiga noiva e daquelas que sonhou com o vestido do casamento quando éramos pré-adolescentes aprendendo o bêabá do inglês. Essa amiga conseguiu a façanha de me levar para ver decoração de festa, espaços e ainda me questiona sobre buffets. Juro pra você que fico sem entender o porquê ela me questiona tudo (talvez espere que seja uma madrinha ativa) sendo que ela sabe minha ignorância em relação ao tema.

Para não decepcioná-la, decidi aprender (virtualmente) sobre as novidades do mundo das noivas. Hoje, sinto que já posso dar uma dica com consistência e uma boa argumentação.

Sinceramente, esse workshop forçado foi ótimo! Hoje, já sei mais ou menos o que esperar no meu casamento e que sim, eu quero uma madrinha super ativa. Daquelas que sabe o que está em voga e que transmita segurança sempre.

Peço mil desculpas à minha primeira ‘cobaia’ por não ter ajudado tanto, mas lembro bem que o casamento da minha prima (hoje mãe da Catarina) foi bem divertido (leia-se ajudar a noiva a fazer um pipis básico) e elegante.


Bom, agora é minha vez de contar com a ajuda de uma super madrinha, né sócia?

by Fulana

Eu concordo com Fulana quanto à breguice das festas de casamento. E estão cada vez mais inventando coisas, mais frufrus. E na minha opinião, quanto mais frufrus mais brega, rs. Nesse caso, sem dúvida o menos é mais. Mas lá no fundinho, é gostoso o preparativo, a escolha do vestido, flores, músicas, padrinhos, igreja, detalhes da festa.

Já passei por tudo isso, já fui convidada, madrinha, irmã da noiva, irmã dos noivos, noiva, e em umas das minhas últimas experiências, até penetra*.

No momento estou com muita vontade de exercer a função de mãe da dama, não vejo a hora de ver minha filha, com o seu cabelinho channel, entrando na igreja, toda linda, esbanjando graça.

Mas antes disso, acho que terei que exercer a função de super madrinha. E quando a noiva é realmente especial a gente se esforça. Quero dar palpites, saber dos detalhes, acompanhar tudo até o grande dia.

Dica: não se estressem e curtam os preparativos, porque o evento em si é muito rápido, e você fica tão paralisada que depois não consegue nem lembrar direito quem estava presente.

Quanto ao papel de noiva novamente não sei se encaro, mas caso volte a ter essa vontade, acho que curtirei bem mais do que na primeira vez, pois me estressarei menos, farei tudo ainda mais simples e mais lindo, mais com a nossa cara. Procurarei atender menos aos protocolos e mais aos nossos próprios desejos.

* Fulana e Sicrana se divertiram horrores nesse casamento. R & T estamos torcendo pela felicidade de vocês. Quando vai rolar o batizado das crianças?

by Sicrana

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

CAMA, MESA E BANHO

Faz de conta que eu fui abduzida e vê se me esquece!

Agora é assim, toda semana tem gente legal procurando “novos desafios”. A coisa começa a apertar e a busca se inicia. O pesadelo veio e passou assim que ganhei aquele abraço. Convite de última hora só se for pra tomar um café em Paris e olhe lá.

Passeio de mãos dadas no início da noitinha me lembrou “A Moreninha” e fiquei a procurar o meu camafeu. Contar com uma especialista em moda para assuntos triviais é só para quem pode. Resultado: quantos mais fios melhor e mais caro.

Feliz, pois fiz excelentes aquisições no final de semana. Sábado foi dia de espetáculo, sim Senhor! Operação jantar fora foi um sucesso e nada como descobrir lugares distintos e anônimos.

Angústia e um feedback de emoções já então enterradas. Domingos bons não foram feitos para se dormir. Quero ver o céu, abre logo a janela, vai! Por que somos obrigadas a freqüentar salões de beleza?

Depois do passeio, nada como ganhar um bom escalda-pé e aquele carinho único. Continuo a ler três livros, três emoções e um atestado de quase abandono das escritas. Cafuné e calundu tudo isso fez parte do meu domingo.

Primavera-verão em cima e eu insisto em usar o meu preto basicão. A tarde se vai e a segundona até que foi amena. Nada a reclamar e algumas providências já foram tomadas. Sigo tranqüila e com fé pois a alegria se instalou no meu ser e tudo fica mais interessante.

by Fulana

Ainda sobre Saramago...

Bom, eu li este livro há muitos anos atrás. E como já foi dito, anteriormente, algumas coisas sobre a história, vou falar um pouco apenas sobre as impressões que tive e permanecem até hoje. Este livro marca... principalmente se você for uma pessoa muito sensível.

Quando Carol me pediu para falar em duas linhas sobre a obra Ensaio Sobre a Cegueira, veio em minha mente um sentimento muito forte, indescritível. Uma sensação que apenas tive igual quando vi o quadro original de Picasso, El Guernica. Fiquei impressionada como uma obra podia transmitir tanta dor, angústia, caos e ao mesmo tempo nos fazer lembrar que somos seres humanos e não monstros ou animais selvagens.

Acho que o mérito deste livro seria o fato de nos levar a uma viagem que não tem volta e que nunca gostaríamos de ir. No final, nos faz ter a sensação de estarmos sozinhos no mundo, na mais completa solidão. Então, neste momento, você pode continuar se desesperando ou continuar vivendo. Você pode sentir um alívio quando terminar de ler o livro ou até mesmo não gostar dele.

Acho que o autor conseguiu fazer bem sua obra, pois leva cada leitor a ter sensações únicas, completamente subjetivas. Na minha opinião, a mensagem subtendida desta viagem interessante é que no fundo temos um medo inconsciente de descobrir realmente quem somos.

Boa leitura.

by Mila, aquela viajada e antenada não só com o NA TRILHA.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Em plena reunião gerencial...

- "Se a gente acredita, uma hora chega."

E eu respondo em pensamento: Então a hora é agora!

by Fulana

domingo, 9 de setembro de 2007

Domingo, dia de PREGUIÇA.

Hoje não quero parecer "morta".

Acordei cedinho, depois de um sábado com muito trabalho.

Fui à missa. Não consegui dormir direito. Estava eufórica, ou seria ansiosa?

Bem, o importante é que iria comer uma deliciosa mariscada.

Entrei no carro, ouvindo Bochecha, e segui destino para casa de minha prima.

Conversas sobre vários assuntos, finalmente, falamos sobre algo que amamos: POESIA. E ao ler este poema de Mário Quintana, vi que minha vida está no caminho certo.

"O tempo
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 60 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará."

by Beltrana

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Lado B com duas participações especiais


Essa semana recebi um e-mail de Fulana, me apresentando o blog do diretor Fernando Meirelles, O Diário de Blindness, sobre o seu filme baseado no livro de José Saramago, Ensaio sobre a Cegueira. Ela dizia: "Temos que dar um jeito de colocar isso no nosso blog, que tal no Lado B?" Como não lemos o livro, ela teve a brilhante idéia de instigar alguns amigos a nos ajudar nessa missão, e deu nisso aí.

Valeu Leo e Dica.

by Sicrana

Recebi a missão de escrever um texto a respeito do livro “Ensaio Sobre a Cegueira”, de José Saramago. Minha primeira reação foi recusar, considerando que teria que escrever algo de ontem para hoje, que tenho um monte de coisas para estudar e que já li esse livro faz um bom tempo. Mas Fulana sabe ser insistente e muito convincente: “URGENTE URGENTE URGENTE URGENTE! Faz então só um comentário de 2 linhas do livro... qualquer coisa eu tou topando."

Isso, aliado ao fato de que ainda não aprendi a dizer não, me fizeram tentar escrever algo.


O primeiro livro do Saramago que li foi “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”. Logo virei fã. Depois li “Jangada de Pedra” e “Memorial do Convento”, meu favorito. “Ensaio Sobre a Cegueira” foi o seguinte. A essa altura já não estranhava o estilo do autor, em que os diálogos são pontuados simplesmente com vírgulas. Nada de dois pontos, parágrafo, travessão... Por isso, não é difícil encontrar uma página inteira sem um único ponto final ou várias páginas até que apareça um novo parágrafo.

A estória de “Ensaio Sobre a Cegueira” parte de um evento fantástico, como na maioria dos livros do Saramago. O evento, neste caso, é uma epidemia de cegueira. Aos poucos, num mundo de cegos, além da visão, vai-se perdendo também a moral. E, por isso, o livro tem algumas situações terríveis, desumanas, brutais. Foi isso que mais me marcou. Num determinado trecho, tive que parar de ler, respirar fundo e lembrar que era “só um livro”, para ter sangue frio de continuar a ler. Mas no meio de toda essa tragédia há um grupo que mantém a solidariedade, o amor e a bondade. O grupo é formado pelo primeiro cego, o médico, a mulher do médico, a rapariga, o velho da venda preta, o rapazinho estrábico e o cão das lágrimas.

Será interessante ver como essa estória é contada no cinema.

by Leonardo Esteves, mais conhecido como Menino Leo

É um livro que provoca sentimentos ambivalentes. Desespero, amor, ódio, nojo, compreensão, aversão, vontade de matar. É isso mesmo! Você descobre coisas que é capaz de fazer em determinadas situações, em que conscientemente afirmaria jamais ter coragem de fazê-las.

Mostra o lado animal do ser humano, de agir instintivamente quando se tem na mente apenas a luta pela sobrevivência. A mais importante lição do livro é o estado de cegueira. Fazendo uma comparação deste mundo imaginário para a nossa realidade, podemos perceber a dificuldade que temos em solucionarmos os problemas, porque, simplesmente, ficamos tão cegos diante da problemática que não conseguimos enxergar a solução.

Como diz Saramago: “Se puderes olhar, vê. Se podes ver, repara.”
Uma viagem ao mundo obscuro da consciência humana.
Indispensável leitura.

by Dica

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

MUNDO ALHEIO


Conversas alheias ao meu redor e eu a clamar pelo silêncio. Assuntos técnicos, cálculos, números e documentação urgente. Tudo hoje em dia é com urgência. Não me interessa. Isso tudo não me interessa nesse exato momento. Minha alma veio assim, um tanto aérea e hippie.

Já ouviu falar em Carpe Diem? Me fala uma novidade...

A chuva aquietou e fico a pensar: Será que sente saudades de mim? Será que sente o que eu sinto realmente? Será? Aí eu me recordo das conversas angustiantes mas necessárias. Assopro as tristezas pois o beijo cura tudo. Beijo de amor. Levanto e vou ali tomar um chocolate quente para apaziguar os medos.

Estou sensível e feliz, pode isso? Quero ficar descalça e olhando aquele alguém que alegra meu corpo e meu espírito. A vista daqui é assim: muitos postes, coqueiros, antenas e as nuvens distantes... distantes como o mar. Gostei da voz da Mata com o Harper, em um outro luau cairia bem.

Buxixo fashion é o que vai rolar, mas tem horas que só a minha personal style resolve, né Flurry? Engraçado que acordei feliz, ouvi música de empolgar (leia-se Pearl Jam) e até me arrumei, com direito à maquiagem e brinco estiloso. Ganhei elogio e me perguntaram o porquê disso tudo.
Nem te conto.

Elevado o nível de adesão, grude total. Vai fazer um ano que ela morreu e ainda está tão presente em minha vida. Esse feriado não me traz boas recordações.

Laura, vai fazer um ano do Luau em Nárnia. Isso é um sinal!

Continuo alheia às conversas de boca miúda e os lerês lerês. Sigo calada, mas o pensamento grita: Em Brasília dezenove horas.


by Fulana

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Strogonoff a la Carol

Ingredientes:

500 gr. de peito de frango (sem osso e sem pele)
Pimenta do reino
Corante
½ Limão
1 cebola branca média ralada
1 colher de sopa de mostarda
1 colher de sopa de molho inglês
2 colheres de sopa de catchup
300 gr. de cogumelos fatiados
½ copo de água mineral
Farinha de trigo para empanar
2 e ½ colher de sopa de manteiga
1 colher de sopa de parmesão ralado
1 cálice de vinho branco seco
2 caixas de creme de leite


Modo de Fazer:

Cortar o frango em cubos pequenos, temperar com sal, pimenta do reino, corante e limão.

Esperar um pouco para o tempero pegar gosto (10 minutos).

Envolver os cubos de frango na farinha de trigo para empanar.

Derreter na panela duas colheres cheias de manteiga e dourar o frango (não deixar fritar).

Separar o frango já dourado em um recipiente.

Na mesma panela, acrescenta meia colher de manteiga e a cebola ralada até dourar.

Colocar o vinho branco, acrescentar molho inglês, mostarda, catchup e os cogumelos, juntamente com a água da conserva e meio copo de água mineral. Esperar ferver.

Adicionar o frango e mexer um pouco.

Acrescentar o creme de leite e esperar dar o ponto (antes de ferver).

Pronto!

Combina muito bem com arroz branco, batata palha e pão.

Esse é um dos meus maiores segredos e o primeiro prato que fiz na minha vida... Tenho muito orgulho dele pois foi por sua causa que tomei gosto pela cozinha.

by Fulana

Fulana me pediu que escrevesse alguma coisa no finalzinho da receita, e a única coisa que posso manifestar aqui é minha indignação por nunca ter experimentado essa iguaria, e por nem saber que essa era uma especialidade dela.

Depois que provar, garanto que voltarei a esse post e farei um belíssimo comentário. Ou não.

by Sicrana