segunda-feira, 28 de abril de 2008

SÍNDROME DO CARRO VERMELHO


Sempre fui e sou uma pessoa extremamente discreta, meio low profile, que gosta de passar despercebida, sem chamar atenção.

Mas desde que resolvi trocar de carro, percebi que estava cansada do prata, e que queria um carro vermelho.

Desde o pedido, até a chegada, não podia ver um carro vermelho que ficava pensando se era isso mesmo que eu queria?

Ele chegou e estou amando.

Acho que está desabrochando um lado Hebe* em mim.

* Crédito para meu amigo da faculdade Fabrício, que quando via alguém que gostava de aparecer muito, dizia que aquela pessoa tinha Síndrome de Hebe Camargo.

by Sicrana

sábado, 26 de abril de 2008

MORRO DE SÃO PAULO - PARTE 2



Praticamente todas as amigas já tinha ido daqui e de outros lugares. Os colegas de trabalho de fora afirmavam veemente que eu não era baiana pois nunca tinha estado lá. Absolutamente todo mundo falava bem do local.
Eu nunca fui.
Até o feriadão passado.
Morro é Morro e tem morro. Ah! Se tem!
E segue os pareceres:
A paisagem é de tirar o fôlego, antes mesmo de chegar lá.
O trajeto é peculiar e a logística um tanto quanto cansativa.
Indigne-se, pois terá que pagar para entrar na ilha. Momento inconstitucional. Sensação de estar sendo lesada pelo prefeito sumido e negligente.
O receptivo é de uma hospitalidade ímpar. Parabéns ao turismo e ao turista.
A vista é perfeita. O mar é azul azul... e bota azul nisso.
Estrangeiros ao que parece tomam conta da região.
Dizem que rola drogas, não vi.
Vi pobreza, sim. Por trás da ilha, o trajeto que fazia toda vez que saía do hotel para a vila. Vinte e cinco minutos de estrada de terra ao estilo do rally Paris / Dakar.
O mar era logo ali, na frente do hotel.
O redário foi o local mais freqüentado durante a estadia. Bons momentos sempre pedem uma rede, sombra e Gatorade.
Confesso, não subi no farol para ver o pôr-do-sol. Não fiz trilha. Não fui até Gamboa. Não me melei na lama nutritiva. Nem passei perto da tiroleza, só vi de longe. Não comi o famoso pastel que fica entre a segunda e a terceira praia.
Pronto. Confessei.
Culpa? Nenhuma.
O que fiz já valeu a pena e como!
Passei horas no redário, vendo o mar, jogando conversa fora, colocando a leitura em dia, comendo peixe frito em companhia de pessoas que me querem bem.
Descobri um rio que separa a quarta da quinta praia. Vi a ponte do rio que cai e a areia movediça. Andei pelos corais pedindo desculpa pra eles (me falaram que ao pisar neles estamos matando-os, na dúvida...)
Escrevi na areia e vi peixinhos azuis e verdes florescentes. Dormir ao som da chuva. Tive sorte, era lua cheia.
Comi no Mediterrâneo e o atendimento é primoroso. Comida da boa! Tomei sorvete de jaca da Ribeira. Vi a barraca de roska mais arrumada da minha vida. Ri da dona do hotel e do seu típico mau humor. Fiquei de passagem na Villa das Pedras e escutei o gringês.
Se volto? Volto. De avião ou com lancha própria, no dia que virar milionária.
Senti falta de tomar o expresso, mas aí a gente ia perder o translado... melhor não arriscar.
Sim, como dizem lá é tudo mais caro. Tem justificativa, pra chegar lá tudo é mais difícil. O litro da gasolina é absurdamente caro.
Dica: se quer ficar perto da civilização, opte pela segunda praia. Se quiser silencio e bela paisagem vá pra longe como eu fui.
Feriadão rendeu uma bela tonalidade camarão na minha pele.
Morro é isso aí.
By Fulana

quinta-feira, 24 de abril de 2008

COMPRAS 0800

Não gosto de fazer compras, principalmente se na loja tem aquele vendedor insistente, que força amizade e alegre demais pro meu gosto.

Para os vendedores, devo ser chata. A verdade é que gosto de olhar, pegar, ver sempre mais opções de cores e não precisar falar com ninguém. Simples assim.

Prefiro fazer compras sozinha. Compras com amigas, só para comprar bugigangas e depois tomar um café em alguma cafeteria. Com o amor, não consegui descobrir nenhum momento que não ocorra algum tipo de atrito... compra não compra, compra não compra... e lá vai.

A compra pela internet facilita muito minhas manias. Silenciosa, entro, escolho, vejo opções e pronto.

Semana passada fiz minha primeira compra pelo 0800. Podia ter feito pela internet, queria ter feito pela internet, mas recebi conselhos de especialistas para comprar pelo 0800.

Primeira tentativa:

Domingo à noite, ligo ansiosa para realizar logo a compra e acabar logo com isso. Um notebook. Vermelho. É só isso que preciso. Na gravação, uma voz feminina me avisa que só de segunda a sexta das 08:00 às 20:00 posso realizar meu desejo.

Humpf.

Segunda à noite, vinte pras oito. Horário que normalmente chego em casa. Ligo. Falo com a Elizabeth. Sotaque de carioca, né? “A promoção do domingo acabou, né? Só tem a promoção de hoje, né? Não tenho como fazer de 1 Giga ao invés de 2 de 512. Espera que vou tentar com a supervisão...” Musiquinha. Olho no relógio, cinco pras oito. Musiquinha. Oito horas e a musiquinha continua. Eu sem acreditar que ela me abandonou simplesmente. Eu realmente não acredito que ela me abandonou, na primeira tentativa de compra. Como é que eu vou acreditar em uma empresa que não tem respeito pelo cliente na sua primeira compra??? Lembro de todas as regras do marketing. As oito e quinze eu desisto.

Quarta-feira à noite. Ligo no famoso 0800. A telefonista atende e eu não agüento. Descarrego toda a minha raiva e indignação nela. Blá blá blá blá &*¨%#$#@%#$#&¨%&¨. Ela sabiamente coloca a famosa musiquinha. Eu ligo de novo e $#@%$¨%¨&$¨#@$!@. Ligo no ramal da Elizabeth só de pirraça e !@$%¨¨$&%&*(*¨&%#. Sinto a selvageria expandir dentro de mim. Não sou mais uma mulher, sou uma selvagem pronta pra atirar. Penso em mil alternativas para detonar com a Elizabeth e toda a empresa... Sim, sai de mim.

Quinta-feira à noite. Sento no batente da escada, com a roupa do trabalho ainda, com fome e doida pra tomar um banho. Ligo. Sim! Eu liguei! Só porque dizem que lá é que fazem os melhores, só por isso. Era a última tentativa. A telefonista de sempre atende e me pergunta se é o primeiro contato ou se pode me encaminhar para algum vendedor. Minto. “É o meu primeiro contato, quero um notebook para uso doméstico.” Ela avisa que irá encaminhar a ligação para um dos vendedores. Rezo para que não seja a tal Elizabeth. Não vai ser ela, não vai ser...

“Em que posso ajudar?”, uma voz alegre surgi nos meus pensamentos. Ufa! Gostei dela, minha xará. Pronto, tudo fica mais fácil. Falo com ela alegremente, descrevo o que eu quero, falo que na minha empresa só utilizam essa marca... Ela promete agilizar a entrega. Apelo até brinde. Ela diz que comprou um igual ao meu vermelho também. Finjo acreditar. Relaxo e agradeço a receptividade. Desligo o telefone.

Comprei. Acabou. Esqueço que a Elizabeth existe. Esqueço a raiva pela empresa. Comprei e pronto. Abro um belo sorriso. Não vejo a hora de ganhar o meu notebook vermelho e poder escrever mais.

Fico feliz, não pela compra, mas por ter descoberto um lado meu diferente.

0800 agora só se for festinha bacana e olhe lá.

by Fulana

quarta-feira, 23 de abril de 2008

DIA DO CHORO

“O choro nasceu no rio.”

Sinceramente, para os amantes da cultura brasileira e boa música, não importa onde tenha nascido o choro.

Somos orgulhosos de saber, sim, que este estilo musical é nosso. Inveja muitos estrangeiros. Eles se rendem ao encanto, ao canto deste estilo.

Hoje comemoramos o seu dia. Será que um dia é suficiente pra referenciarmos este som que nos faz viajar, faz enamorar, faz nosso corpo mexer sem percebermos...?

Homenageamos também ao Gênio, mestre Pixinguinha, “menino bom”, aos 10 anos de idade começou a compor, que soube juntar as músicas de Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, ritmos americanos, europeus e africanos e fazer nascer o CHORINHO TIPICAMENTE BRASILEIRO.

Carinhoso
Composição: Pixinguinha/ Joao de Barro

Meu coração, não sei por que

Bate feliz quando te vê

E os meus olhos ficam sorrindo

E pelas ruas vão te seguindo

Mas mesmo assim

Foges de mim

Ah se tu soubesses como sou tão carinhosO

E o muito, muito que te quero

E como é sincero o meu amor

Eu sei que tu não fugirias mais de mim

Vem, vem, vem, vem

Vem sentir o calor dos lábios meus a procura dos teus

Vem matar essa paixão que me devora o coração

E só assim então serei feliz

Bem feliz

Ah se tu soubesses como sou tão carinhoso

E o muito, muito que te quero

E como é sincero o meu amor

Eu sei que tu não fugirias mais de mim

Vem, vem, vem, vem

Vem sentir o calor dos lábios meus a procura dos teus

Vem matar essa paixão que me devora o coração

E só assim então serei feliz

Bem feliz

by Beltrana

quarta-feira, 16 de abril de 2008

FELIZ ANIVERSÁRIO!!

Muita gente não gosta de festas infantis.

Eu adoro.

E como tenho uma filhinha de exatos 4 anos, essas festinhas se proliferam. É muita festa. Na escola, em casa, no buffet.

E gosto mais ainda quando a festinha é a dela.

Gosto de fazer, de chamar muita gente, de chamar os coleguinhas, de ver a sua carinha de felicidade com cada um que chega.

Adoro quando vejo que eles estão se divertindo, que não querem embora, que estão à vontade.

Hoje ela faz 4 aninhos. Está uma mocinha a minha menininha, mas comemoramos sábado.

Foi muito legal.

Como não sou adepta a frescuras, faço a festa em um local espaçoso, com muitos brinquedos, doces e cores.

Não contrato fotógrafos porque não quero ninguém atrapalhando a diversão da meninada em busca daquelas poses que vemos em todos os álbuns. Registro, sim. Com as máquinas digitais de todos, com as poses que a aniversariante quiser fazer e com os flashes dos momentos legais, como a chegada dos coleguinhas, brincadeiras e parabéns.

Não poderia deixar de dizer que todo ano conto a ajuda de muitos familiares, como as avós, as tias (em especial minha irmã prendada), e o pai da minha menininha.

Hoje venho aqui para prestar a minha homenagem a essa pessoinha, que desde muito pequenininha, mesmo quando eu ainda não conhecia seu rostinho, sempre me proporcionou muita felicidade. E que a cada dia, a cada aprendizado, a cada descoberta eu a amo mais e mais.

Detalhe: Ela já escolheu o tema da festinha do próximo ano, rsrs.

by Sicrana

quinta-feira, 10 de abril de 2008

TEMPESTADES

Chato quando uma simples gota d'água se transforma em uma tempestade...


Sorte que as tempestades, pelo menos por aqui, são rápidas e logo após, brilha um lindo sol.

by Sicrana

terça-feira, 8 de abril de 2008

CORES DA VIDA


E foi assim, no fim de uma tarde agitada e sem tempo pra pensar em mim, só em trabalho, ganhei esse presentão:

“Que falta sinto da sua inteligência e bom humor, a Europa é meio bege sem você.”

Muito bom ter amigas, irmãs e mulheres que fazem diferença nas nossas vidas.

by Fulana

quarta-feira, 2 de abril de 2008

VIRA E REVIRA


Hoje não sei como dar uma reviravolta no dia. Mudar a estação. Captar coisas boas e felizes. Mudar tudo. Esquecer que o dia já começou e recomeçar. Ter notícias boas. Ganhar surpresas gostosas. Ouvir músicas alegres. Sentir-se querida e protegida.

O divertido é a reviravolta, isso que dá o verdadeiro tempero.

Sim.

Um lugar extremamente melhor.

Sim.

Sensação de bem-estar, reconhecimento e plenitude.

Sim.

Mudanças boas sempre são bem-vindas!

Sim.

Prosperidade, brilho, sucesso e fartura.

Sim.

Belo lugar, bela paisagem, excelente companhia.

Sim.

Tudo para todos.

O legal de tudo isso é que eu me viro sozinha.

É duro ser forte, mas é essencial.

Procurar ser mais positiva, apesar dos pesares.

Hoje vai ser um belo dia de chuva.

by Fulana

terça-feira, 1 de abril de 2008

Namorar para sempre

Estava fazendo minhas leituras diárias dos meus blogs favoritos quando me deparei com O Sim de cada dia, no Para Francisco.

Comecei a ler e refletir cada palavra que estava ali escrita.

Tenho pensando muito assim ultimamente. Na verdade acho que sempre pensei assim, mas agi diferente, deixei que a rotina e as chatices do dia-a-dia transformassem amor em amizade. Banalizei o amor. Banalizamos.

Mas tudo tem um porquê...

O amor tem que ser conquistado e reconquistado a cada dia. Com pequenos gestos, com declarações, com cuidado com o outro, com carinho, dedicação.

Dá trabalho, mas que trabalho gostoso, não? Será que é tão difícil?

Por que quando somos namorados tudo isso é tão normal. Por que quando somos namorados mandamos mensagens no meio da madrugada, ligamos para dar bom dia, fazemos surpresas, dividimos o sorvete, trocamos olhares, sentimos frio na barriga?

E depois, quando estamos cada vez mais juntos, mais ligados parece que isso vai perdendo o sentido. Por que deixamos isso acontecer?

Que sentimento é esse, que nos acomoda e que nos dá uma segurança tão excessiva que esquecemos de “regar a tal plantinha”?

Digo com todas as letras que namorar é uma das melhores coisas da vida.

E mesmo que eu case novamente, quero namorar para sempre.

by Sicrana