segunda-feira, 9 de julho de 2007

ERREI NA COR

A lua mudou o movimento e pede-se para evitar o bege e o marrom. Cara de preocupada. Tempo de acertos e clamar por fé. Virgínia W. é meu parâmetro. Assim fica mais fácil seguir uma meta.

Londres fica logo ali. O metrô porém não passa por aqui. Final do ano eu pretendo estar de mudança para um bom lugar na sombra fresca. A vontade de ver a neve é tanta que chega a ser inacreditável. O frio na espinha na sexta foi tanto que até hoje restam resquícios.

As notícias não estão sendo animadoras. Só que não consigo evitar o sorriso na alma. Putz! A impressão que tem coisa boa chegando, boa não, excelente, é tanta que os sentimentos se confundem.

Esperança em tempos modernos é aconchegante. Tem gente que marcou reunião. Conversa de pé de ouvido: “Ele é um gato”. Um colírio se aproxima então.

Tudo está sem nexo. Novos projetos, casório no interior, rádios francesas, pessoas carentes de ego, gente de plumas e pensamentos retrógrados, bem-estar em família, boas leituras, lágrimas de emoção, choro preso na garganta, o passado veio em bando, lembranças legais, overdose de café, não sei por que minhas tias insistem naquela sobremesa sem graça... Minha agenda particular beira o caos.

Sabe o que eu lembrei? Faz tempo que não sinto desespero por não ter programa marcado, por ninguém me ligar, por não ter pra quem ligar. Descobrir que sou boa companhia. O cinema não deu, a livraria foi interessante, não gostei do shopping lotado.

Amo sotaque britânico. Tomei a vacina para gripe e o braço ficou roxo. Roxo até que posso usar, mas errei na cor. Hoje estou vestida de bege e marrom. Ai ai ai!


by Fulana

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