domingo, 25 de julho de 2010

FULANA, MINHA QUERIDA AMIGA


Já passei um pouquinho dos 30.

Faltam cinco para os meus quarenta e a cada dia que passa tenho a sensação que estamos melhores.

Mais seguras, mais bonitas, mais felizes, mais maduras, mais sábias...

Não nos importamos mais com pequenas coisas, rimos de nossas atitudes passadas, rimos das atitudes daquelas que ainda não atingiram a nossa maturidade, entendemos e respeitamos as diferenças, discutimos assuntos sérios, falamos com generosidade dos nossos companheiros, dos nossos pais, fazemos planos de viagens, trocamos dicas de investimentos, torcemos uma pela outra, somos donas dos nossos narizes.

Também falamos besteiras, comentamos a nova novela com um quê de nostalgia, assistimos juntas filmes “de mulherzinha”, rimos de Gilmore Girls, trocamos olhares que dizem tudo, discordamos muitas vezes, somos diferentes e iguais e ai é que está toda a graça.

Ontem pude te dar um abraço. Fui uma felizarda entre muitos dos amigos que você tem espalhados pelo Brasil e pelo mundo. Muitos gostariam de ter feito isso. Eu fiz, mesmo depois de um dia cansativo e daquela noite chuvosa. Não poderia deixar de fazer.

Também não poderia deixar de vir aqui, mesmo com atraso, mesmo depois de outro dia cansativo, para dizer que você é minha amiga especial, uma mulher e tanto, uma menina que tenta acertar, que tenta ser feliz, que merece ser feliz e conquistar tudo deseja.

Aqui você tem uma torcida grande.

Obrigada por ser minha amiga.

Todos nós estamos de parabéns por termos você por perto. Mesmo os que estão longe.

Sicrana

sexta-feira, 23 de julho de 2010

SÁBADO À NOITE


Os trinta chegaram de vez e os dígitos começam a subir. Tudo muito normal sem alardes das diferenças mil entre mulheres de vinte e mulheres de trinta.

Não vou fazer torcida da mulher de trinta e depreciar a mulher de vinte. No fundo somos mulheres e só isso já basta. Afinal, não é fácil ser mulher, mas é bem gostoso.

Falarei do como me percebo aos trinta e um, pois muito mudou entre os vinte e um (aliás a idade que torci muito pra chegar na época).

Hoje no meu mundo de trinta:

Passei a fazer mais uso de maquiagem por achar divertido testar as cores.

As conversas agora englobam assuntos diferentes também: secretárias do lar, ofertas de supermercado, tipos de investimentos, oportunidades imobiliárias, dietas, reeducação alimentar, previdência privada, reformas de casa, restaurante novo para ir, carreira, creminhos e viagens a dois.

O divertido é fazer a festinha em casa ou na casa de amigos. Encontro mais intimista e mais recluso.

Tranquilidade em dizer um não e sentir menos culpa por isso ou não sentir nada de culpa... risos.

Saber onde quer chegar.

Saber quem eu sou e saber ter paciência às vezes por isso.

Tentar valorizar o que tenho de melhor e ter paciência com os defeitos quem sabe um dia não aprendo?

Saber o meu limite e deixar claro para o outro qual é esse limite.

Pedir sem hesitar qual a bebida certa para a ocasião.

Adicionar no cardápio diariamente linhaça, soja e quinoa... visão de futuro é essencial.

Entre quatro portas o universo é infinito e particular.

As amizades de ontem tem um quê de eterno.

Uma sandália vermelha de cetim faz toda a diferença.

No mais, tudo muito igual dos dois aos vinte e nove anos...

Gostoso como a vida deve ser.

By Fulana – na véspera dos seus 3.1

terça-feira, 20 de julho de 2010

FALA VADIA!

Hoje, aproveito que é um dia de celebração ‘oficial’ da amizade e conto um pouquinho do mundo das vadias.

Tudo começou dentro da mesma família abençoada, afinal, receber três vadias de uma vez não é pra qualquer uma... risos.

A vadia 1 veio do quadradinho do mapa e teve a audácia de nascer primeiro. A vadia 2 nasceu na Bahia logo em seguida. Fizeram todo tipo de traquinagem juntas até que ganharam de presente uma nova boneca para brincar: a vadia três. Por um bom tempo a vadia três era o projeto piloto de todas as ideias novas e mirabolantes das duas.

Os anos oitenta e os noventa passaram e muitas trocas de cartas com inúmeros adesivos iam freneticamente de lá pra cá e vice versa entre Vadia 1 e Vadia 2. Sem falar dos carnavais de mortalha, mamãe sacode e pular pela Avenida Sete atrás do trio.

De repente, a vadia 3 cresceu e eis que as três se reencontram para passar o réveillon em Maceió. Depois de Maceió nada foi igual... tudo virou uma vadiagem só. Divertidíssima por sinal. Catuaba Selvagem, sessão gourmet, balada, loirices e um blá blá blá só.

Vadia 1 casou e foi pra terra da garoa lá teve filhotes paulistanos. Vadia 2 casou e foi para a Bahia Grande lá teve gêmeos soteropolitanos e tempos depois Vadia 3 casou e ficou em Nárnia e virou dinda.

Períodos de silêncio e alôs intercalavam de quando em vez. Até que a santa mãe da vadiagem: a internet juntou as três.

Hoje, está mais que provado que por mais que sejamos esposas, mães de família, mulheres trabalhadoras é preciso sempre ser um pouco de vadia. Afinal, só quem já deu muitas risadas das piadas internas, ouviu muitos desabafos, chorou, ajudou, levantou, aplaudiu, pentelhou, aprendeu e agradeceu sabe o que é ser uma boa vadia.

A vocês vadias deixo sempre o meu amor.

By Fulana – vulgo Vadia 3

terça-feira, 13 de julho de 2010

PERDIDA?

O quê fazer?

- Descobrir o que você quer.

- Focar para alcançar o quanto antes.

- Nos momentos de recaída, tristeza, falta de motivação e depressão ter a certeza que vale a pena o sonho e acreditar ainda mais nele.

- Acreditar que pode e merece.

- Não se perder em devaneios e caso se perca sempre ter perto o mapa para onde quer chegar.

- Se precisar construir pontes, construa com a certeza de não estagnar na ponte e sim seguir em frente.

- Viver e observar o hoje, o presente, o agora, esse instante e nada mais.

- Levantar a cada não e seguir em frente o seu caminho de acordo com o mapa.

- Visualizar o sucesso, a vitória, a conquista e agradecer por ter chegado lá, porque você vai chegar lá.

- Evite mau humor.

- Evite negatividade.

- Evite atalhos.

- Você é dona do seu próprio mundo, transforme-o em uma obra de arte.

- Todo dia é dia de recomeçar.

- Agradeça com fé e pureza de alma.

By Fulana – com o mapa na mão