segunda-feira, 26 de novembro de 2007

SEGUNDONA

Teve sorteio de amigo secreto. Se rolou máfia, prefiro manter o meu direito de permanecer calada.

Doug e os pais vão participar.

Vai ser uma comédia. Imagina só o tumulto.

Doug viciou em Gilmore Girls. Nada como seguir a mestre dos magos, risos.

Cortei o cabelo. Com franja. De novo. Sei que me arrependerei ao longo dos dias. Estou feliz com o resultado.

Dirigi.

Brinquei com os gêmeos no domingo de manhã, montamos a piscininha, só faltou Bia lá. Primeira vez deles na piscina. Bom estar presente nesses momentos históricos.


Vi Bibis brincando no shopping. No pula-pula e na piscina de bolas. Cabelo Channel, elegante como a mãe.

Linda toda ela.

Tava no shopping quando as luzes se apagaram. Sensação horrível. Como se estivesse a mercê de qualquer coisa. Lembrei do acidente no interior de São Paulo, onde várias pessoas morreram dentro de um shopping. No perigo, o animal fala mais alto do que o ser pensante. Tive medo. Energia densa e pesada.

Comi torta de maçã no aniversário de Pulha. A lendária torta de maçã de todos aniversários. Segundo um primo, as tias fizeram produção em série e retiram do freezer a cada aniversário que se aproxima. Tive direito ao pedaço da ponta. Na ponta é onde se concentra a maior quantidade de cobertura, logo, pessoas vips ou espertas tem acesso à ponta.

Foi bem divertido.

Assisti Fantástico. Não vejo o Fantástico. Desesperei com a notícia da tragédia na Fonte Nova.

Gente que eu amo foi ao jogo.

Só acalmei quando soube que estava tudo bem com ele.

Agradeci e foi assim.

Enfim, novidades triviais, umas alegres e é isso que vale.

by Fulana - noticiando de Nárnia.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

"...Tudo é uma questão de manter
A mente quieta,
A espinha ereta,
E o coração tranqüilo..."
(Walter Franco)

by Sicrana

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

"ENTÃO É NATAL..."

Todo ano, quando vai chegando fim de outubro, as lojas vão se enfeitando, e o clima de Natal me contagiando.

Quero logo armar minha árvore, fazer minha listinha de presentes, que cada ano fica maior e que eu adoro.

Sair, comprar os presentes imaginando como será a reação de cada um.

Os amigos secretos que vão aparecendo, as confraternizações que vamos participando. Adoro tudo, não vejo tristeza, não acho chato.

Acho uma grande e excelente oportunidade de rever os amigos, de unir a família, de ver os olhinhos brilhantes das crianças após cada presente.

Gosto de ver as mobilizações de solidariedade, que acontecem sim ao longo do ano, mas que ficam mais visíveis nessas datas.

E depois do Natal, vem o Reveillon. Outra festa muito legal. Animada, na companhia de amigos, na praia, em clima de festa total.

Agradecemos por mais um ano, comemoramos realizações importantes, fazemos planos, sonhamos e recuperamos a energia para o novo ano que se inicia.


by Sicrana

terça-feira, 13 de novembro de 2007

SANTA ESPINHEIRA

Dor e uma tal queimação que não pára. Quero ir lá perto do supermercado. Pensamento positivo. Não, não é gastrite.

Não pode ser, definitivamente!

Esperar até amanhã para um parecer oficial, ou não.

Está vendo... Ninguém mandou ser exigente, perfeccionista e guardar tanta mágoa assim. Eu quero ser zen.

Acordei de mau humor, briguei dormindo, o despertador não tocou e não deu tempo de abraço de urso panda. Até deu, mas achei pouco. O mau humor só expandiu. Angústia de ver os semáforos vermelhos e a ânsia de não perder a hora para algo sem sal.

Não teve jeito, a dor veio à tona, com prévias marcadas na semana passada.

Humpf!

A Espinheira Santa entrou em ação imediatamente (viva as cápsulas!!!). Alívio temporário e pânico à vista. O que será da minha degustação de expressos em livrarias??? Os cappuccinos da mãe de Divina??? O meu chocolate quente???

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Não há de ser nada. Assim espero.

E que assim seja!

by Fulana

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

É preciso sofrer pra fazer algo bonito?

Rubem Alves em suas crônicas diz: "a ostra só faz pérola quando ela esta sofre porque ela se livra da dor das arestas do grão de areia que se aninhou dentro dela." E assim somos nós seres humanos. Fazemos algo belo quando estamos tristes.

Sinceramente, fico em cima do muro, com esta afirmação. Será que todos os poetas, escritores são pessoas tristes por isso conseguiram escrever coisas tão lindas?

Então, falar do sofrimento é belo? É bom? Devemos cultuar o sofrimento para fazermos coisas belas? Não é paradoxal esta afirmação?

Eu não quero ficar triste. A tristeza me deixa triste. Me angustia. Me sufoca.

Sábado estava conversando com uma amiga. Disse a ela que amava tomar café na livraria e trocar idéias. Fiquei com saudade. Lembrei do tempo (parece distante) que as amigas almoçavam e depois iam pra livraria tomar café, conversar, falar dos planos, dos anseios...

Acho que esta livraria tem algo mágico. Quando estamos nela nos sentimos a vontade. Falamos dos nossos segredos que só contamos pra nosso traviseiro.

Fiquei triste. À noite li esta crônica de Rubem Alves. Será que ele tem razão?

by Beltrana

domingo, 11 de novembro de 2007

MENDOIM

Foi ler o jornal e sabe aquele rebuliço emocional de volta ao passado?


Aconteceu com uma reportagem da Raquel Cozer da Folha de São Paulo.

Lá estava ele, todo compenetrado e pensativo...

Lembrei da solidão que me assolava em certos momentos da infância.

Snoopy (e Charlie Brown) era meu espelho e ao que parece do seu criador, o cartunista Charles Schulz.

Nas minhas loucas vontades, sempre quis ser a Patty Pimentinha. Tinha um lado revolucionário, pra frente, um jeito de líder.

Talvez hoje me identifique mais com ela do que com o próprio Charlie Brown. A timidez latente ficou escondida em algum lugar, o ar depressivo e blasé perderam-se ao longo do caminho.

Mudei.

Em certos momentos, tinha aversão ao seu humor ácido e sarcástico do Snoopy. Era meu outro espelho que só identifiquei ao ficar adulta. Talvez na infância e na pré-adolescência não admitia esse meu lado cruel... risos.

Hoje estou eu.

Muito eu.

Boring day...

Gostaria tanto de ouvir uma melodia do Schroeder, ou esbarrar com o Lino e seu inseparável cobertor. Será que ele emprestaria pra mim? Conheço alguém igual ao Lino e confesso sentir ciúmes daquele inseparável cobertor. Seria eu a Lucy? Oh! Não, por Deus não!

Por hoje, basta de mim.

by Fulana

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

UFA

Hoje é sexta-feira, e por mais que o tempo tenha voado e não seja necessário torcer para vê-lo passar mais rápido, queria muito que essa semana acabasse.

Quem já passou por alguma auditoria na empresa sabe do stress que essa palavra representa e do corre-corre que gera.

Por mais que as coisas estejam funcionando e que venha se buscando fazer tudo como está nos procedimentos e na bendita Norma, quando o dia vai chegando, começamos a enxergar os problemas, e o frio na barriga começa, os sonhos ou pesadelos se tornam rotina, trabalho até mais tarde, noites mal dormidas.

Tudo isso até a chegada do auditor ou auditores (não desejo isso a ninguém). Parece que quando a auditoria começa as coisas vão se acalmando, mas o clima de tensão permanece, até o momento final.

Ufa, passamos por mais uma, mesmo que com algumas pendências a serem resolvidas, a sensação de alívio é mesmo muito boa.

Agora é mãos a obra para resolver os probleminhas e esperar o próximo ano.

by Sicrana

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

BLINDNESS

Confesso.

Virei fã do Diário de Blindness. Talvez por isso comecei a notar as pessoas com deficiência visual com mais freqüência.

Essa semana, estava eu no meu retorno para home sweet home, no aguardo da minha super carona, quando reparo ao meu redor um pequeno tumulto.

Uma senhora distinta, apesar das vestes espalhafatosas (“o que seria do amarelo?”, já dizia Machado de Assis). Pois bem, ela mostrava-se revoltada e transtornada pois um determinado motorista não se encontrava no local no horário combinado.

Ia e voltava. Falava com fulano, sicrano e beltrano. Nada do motorista aparecer.

Comecei a ficar impaciente com a tal impaciência.

Cheguei a odiá-la. Na minha maneira egoísta e impessoal de ser.

Aí... e sempre tem um tal ‘aí’... o motorista chegou com uma van. Do nada, foram surgindo jovens cegos em fila indiana se organizando para entrar no veículo.

Ela era a coordenadora da Instituição escrita no uniforme deles.

Senti vergonha de mim.

Sim, ela tinha motivo de estar estressada e impaciente.

Sim, ela tinha um motivo.

Fiquei a observar a dedicação e o carinho para com eles. O modo de andar deles, como Fernando Meirelles descreve no blog.

Achei tudo ímpar.

Me emocionei.

No outro dia, início de ginástica laboral e o primeiro exercício foi justamente se fingir de cego enquanto seu parceiro te guiava.

Senti na pele o que aquele grupo de jovens cegos passa diariamente.

E descobrir que sem confiança no outro, você não vai a lugar nenhum.

by Fulana

terça-feira, 6 de novembro de 2007

ALÉM


Descuido do lado espiritual dá nisso: volta mais cedo pra casa no feriadão.

Não gosto de falar muito de religião, aliás, por mais que leia sobre o assunto, prefiro ficar para mim e não causar polêmicas desnecessárias. Sei que tenho muito que contribuir no meu aprendizado solitário. Ainda não tenho controle total das ‘anormalidades’ que acontecem ao meu redor. Ainda não sei lidar com tudo isso. Ainda...

Voltei decidida a realmente participar e dedicar mais tempo à minha alma e ao meu aprendizado. Sei que preciso estar cada vez mais forte e ter habilidade de lidar com tais fatos.

Foi complicado explicar para meus companheiros de viagem o meu retorno mais cedo. Tem assuntos que é melhor evitar.

Esses mesmos assuntos eu não posso mais evitar. O ver além é ao mesmo tempo libertador e limitante. Sei que escolhi isso e agora é hora de dar o devido respeito à antigas escolhas.

É preciso saber evoluir sempre.

by Fulana