domingo, 11 de novembro de 2007

MENDOIM

Foi ler o jornal e sabe aquele rebuliço emocional de volta ao passado?


Aconteceu com uma reportagem da Raquel Cozer da Folha de São Paulo.

Lá estava ele, todo compenetrado e pensativo...

Lembrei da solidão que me assolava em certos momentos da infância.

Snoopy (e Charlie Brown) era meu espelho e ao que parece do seu criador, o cartunista Charles Schulz.

Nas minhas loucas vontades, sempre quis ser a Patty Pimentinha. Tinha um lado revolucionário, pra frente, um jeito de líder.

Talvez hoje me identifique mais com ela do que com o próprio Charlie Brown. A timidez latente ficou escondida em algum lugar, o ar depressivo e blasé perderam-se ao longo do caminho.

Mudei.

Em certos momentos, tinha aversão ao seu humor ácido e sarcástico do Snoopy. Era meu outro espelho que só identifiquei ao ficar adulta. Talvez na infância e na pré-adolescência não admitia esse meu lado cruel... risos.

Hoje estou eu.

Muito eu.

Boring day...

Gostaria tanto de ouvir uma melodia do Schroeder, ou esbarrar com o Lino e seu inseparável cobertor. Será que ele emprestaria pra mim? Conheço alguém igual ao Lino e confesso sentir ciúmes daquele inseparável cobertor. Seria eu a Lucy? Oh! Não, por Deus não!

Por hoje, basta de mim.

by Fulana

Um comentário:

Anônimo disse...

Eita, que seu nome hoje seria Umbigo...

Beijosssss