quarta-feira, 25 de novembro de 2015

NÃO FUI CONVIDADO PARA O CASAMENTO DO MEU AMIGO



Hoje li no facebook o texto com o título acima de Fabrício Carpinejar, um escritor que gosto muito, falando da sua revolta por não ter sido convidado para o casamento de um amigo. 

Não, ele não estava chateado porque perdeu o comes e bebes, a balada, ou por ter sido esquecido, ele estava chateado, porque em algum lugar no passado, aquela amizade foi esquecida, negligenciada, não cuidada. 

Já passei por essa situação e já tive esse sentimento algumas vezes e isso me angustia. Tem umas pessoas que foram tão presentes na minha vida e quando me dei conta, se tornaram conhecidos e até desconhecidos. 

Por que isso acontece? Onde foi mesmo que a magia daquela amizade se perdeu? Ah, você foi estudar fora, casou cedo quando eu ainda estava na pista, arranjou um namorado possessivo, teve filhos, estamos trabalhando muito. Desculpas. Meras desculpas para tentar amenizar a dor de ter sido tão descuidada, tão negligente com um sentimento tão nobre. 

Será que conseguimos apagar aquela linha que nos separou? Será que dá tempo recomeçarmos? As redes sociais até fizeram nós nos reencontrarmos, mas será que a magia acabou?

Quem sabe um vinho ou um café? Será que o papo ainda flui?

Vamos tentar?

by Sicrana


terça-feira, 10 de novembro de 2015

CONEXÃO


A impressão é que estou em conexão. Saindo daqui e indo ali. Como toda conexão que se preze, a gente tem que aguardar o próximo chamado do vôo. Você faz o quê enquanto espera?

Você eu não sei, mas eu estou vivendo um dia de cada vez. Igual, apenas com uma notícia aqui e ali. Porque antes de chamarem para o próximo embarque, haverá tempo de comer alguma coisa, bater um papinho, fazer alguns ajustes necessários, certas ligações, ouvir o burburinho (pasmada com o bafafá que está rolando solto), agendar isso e aquilo, desmarcar isso e aquilo outro, não sentir que é o fim da viagem, apenas um pit stop, um pé com pé na medida certa.

Por falar em bafafá... eu me auto-intitulei: a Rainha do Bafafá. Porque basta um mero mistério no ar, umas perguntas sem respostas diretas ou um bombardeio de perguntas de mentes tão criativas sem respostas à altura e pronto. Deus e o mundo já resolveram sua vida e você nem sabe... ou melhor, saber sempre saberá porque a irmandade é forte, mas o politicamente correto é fingir que não sabe de nada inocente.

A-D-O-R-O!!!

Comentários somente diante da minha assessoria de imprensa, por favor!

De mais a mais, quem está na chuva é pra se molhar e hoje aqui tá chovendo mesmo.

Hoje não vai ter pão da feirinha porque eu sou malvada. Em compensação... vai ter flores para alegrar a alma.

Hoje, eu vi uma mãe virar mãe de três e outra mãe ganhar uma mais uma filha ... só que ela nem sabe ainda (mal sabe ela que essa nova é que vai segurar as pontas no fim das contas).

E vamos deixar de lero-lero porque o conversê já tá demais.

F. de falem de mim sempre!

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

CARTA PARA A MÃE DA HELENA


Eu sinto que ela não curtiu muito essa travessura da vida. Pediu tanto pra ter e o cara lá de cima vai e resolve que o que tava do ladinho vai pro um certo reino tão tão tão distante.

Pode abri o verbo: é uma puta sacanagem.

Resolveu abri as portas do coração, pra ele fazer uma balada insana e logo depois dá um bye bye.

Eu sinto tanto. Eu sei e assumo: sim, tenho culpa no cartório... mas, veja bem, vamos olhar por outra perspectiva:

- elas são gêmeas e isso pode durar a vida inteira.

- o meu e o seu virou nosso.

- um mero click pode resolver tudo.

- temporada de inverno e temporada de verão.

- Paris sempre será um lugar para um bom encontro.

- mi casa su casa siempre.

- meu ombro, seu ombro.

- a gente dá um jeitinho.

- é porque vai ser preciso... sabe?

- amo você e a Helena.

Então, vamos deixar o nosso Natal chegar, celebrar, sorrir e o depois a Deus pertence...

Assim como surgiu uma... eu já encomendei pro Papai Noel outra (bem melhor, nova versão e que não ouse te abandonar jamais).

Porque no fundo no fundo, você sabe que seria muita malvadeza você suprir todas as lacunas da imensa carência que habita um outro certo coração.

Deus, sabe o que faz... oh cara esperto!

E viva as Stelas do Laerte!!! Porque esse encontro foi de almas e é preciso celebrar toda hora.

F. de fim de tarde chegando e logo logo a gente se vê.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

ALTOS E BAIXOS


Acreditem ou não, eu morei em uma cidade conto de fadas. Parecia muito Star Hollows de Gilmore Girls. A cada dois meses, ela estava toda enfeitada com o tema da vez: Natal Luz, Festival de Cinema, Chocofest, blá, blá, blá... Morei dois anos e uns quebrados na mais europeia das cidades brasileiras. Lá, dei a luz a minha leonina. Sabe como é, né: mãe baiana com pai paulista nasce uma gaúcha tchê.

Gramado é sonho de tanta gente. A lua de mel perfeita. A realização encantada de toda a criança. Tudo perfeitamente programado para você acreditar que ali é o paraíso.

Mas... como tudo que é lugar: tem seus altos e baixos.

Foi um mega aprendizado principalmente para essa nascida no sertão. Aprendi muito sobre como morar no frio e sim, eu falava que amava o frio. Hoje, digo que amo todas as estações do ano no seu devido tempo. Verão o ano inteiro e inverno o ano inteiro... cansa, entedia e faz você sonhar com novos horizontes.

Bom... vamos deixar de lero-lero é selecionar meus altos e baixos colecionados durante minha estadia na terra natal de minha gramadense:

- Um mês depois que ela nasceu nevou forte, como não nevava fazia vinte anos. Foi lá que eu vi a neve pela primeira vez. Vi caindo, vi deixar meu telhado branquinho como nos filmes, descobri que nos dias que neva não são os mais frios (fazia apenas zero grau), vi o cenário se transformar rapidamente e virar sim um verdadeiro conto de Nárnia e vi bonecos de neve de verdade.

- Morar no frio tem seus perengues: a conta de luz (caso você não tenha lareira ou forno a lenha), a conta de gás (caso você tenha calefação). Manter o lar aquecido enquanto lá fora faz seis graus abaixo de zero é foda e caro. Aprendi a lidar com boilers, máquinas lava e seca, aquecedores a óleo, descobri como programar a calefação, vi vendendo no supermercado lenha em sacos como se fosse batatas, aprendi todos os tecidos que te mantem aquecido, secam rápido e não encolhem na máquina de secar (sim, elas encolhem mesmo...hahahaha) e descobri o como é foda trocar a fralda de um recém-nascido na porra do frio (faz o teste... vai tirar o tip top, depois o body com a calça, depois a legging e vista tudo de novo, isso se não houver imprevistos, repita o processo trocentas vezes... enquanto eu via minhas amigas postando fotos das crias só de fraldinha), amamentar então... congelante.

- O Lago Negro compensava muitas vezes os perengues junto com um chocolate quente da Caracol. Os passeios a maioria de graça ou bem mais em conta pelo simples fato de ter a conta de luz da cidade ou a certidão de nascimento da pequena. Ainda bem, porque eu vou te contar um segredo: muita coisa lá é pegadinha pra turista desavisado.

- A cerração é linda! É misteriosa, você se sente em um filme do Harry Porter. Ela surge do nada e invade em segundos. O encantamento dura a sua estadia na cidade.

- Mora lá e convive com aquilo uma semana seguida: depressão meu bem, não tem como escapar. Ficar sem ver o sol tanto tempo é chato pra caralho. Ver o mundo branco o tempo todo é tédio na certa. Dirigir com a cerração forte é rezar pra todos os santos que você lembra.

- Da minha janela eu via o Vale do Quilombo, macacos Buggios, tucanos, inúmeras hortênsias, pinheiros e araucárias. Era mágico.

- Tomei pavor de morcegos, gambás, pulgas e aranhas venenosas.

- O céu cor de rosa prevendo frio intenso era de tirar o fôlego. As árvores no outono ficam mais apaixonantes.

- Meu inimigo número um de lá era o mofo. Tudo mofa e quase eu mofava junto.

- O melhor filé a parmegiana fica em um restaurante frequentado por gramadenses: Cantina Di Capo.

- Os engarrafamentos e a falta de lugar para estacionar eram constante e uma boa desculpa para se mandar pra Canela. Aprendemos odiar Gramado nos feriadões.

- O meu café preferido era reduto de gramadense também, o Café com Leite (porque eu achava um puta tédio ouvir sempre de todos os estabelecimentos  a frase: bom passeio... como se todos sempre fossem turistas). Lá no Café com Leite eu me sentia em casa. Comida boa, preço bom e garçom camarada.

- Outro segredo de estado: eles tem preços diferenciados pra turista / morador/gramadense. Sim... são três preços. Aprendi a pedir desconto pra tudo.

- A melhor feira orgânica da minha vida acontece todos os sábados das seis as onze do lado da rodoviária (bem ali onde tem os fornos que saem as cucas e os pães maravilhosos). Comprei baldes e baldes de morangos (sim, dez reais o balde, eu falei O BALDE minha gente). Comprei amoras, mirtilos, framboesas e fazia estoques em casa. Alucinada ficava ao ir a feirinha. Comprei folha de louro verde e coloquei pra secar em casa. Comprei massa fresca. Era uma festa pra essa nordestina que vos fala.

- Aprendi a diferenciar o turista, do morador e do porto-alegrense só de ver a roupa.

- Eles param na faixa de pedestre igual a Brasília. Quer saber se é um gramadense, observe atravessar a faixa: eles não olham pros lados. Eles simplesmente atravessam e ponto.

- Ah! E não se iludam... lá quando faz calor... coloca o Rio quarenta graus no chinelo.

Por hoje é só... que isso já virou uma bíblia... depois conto mais sobre esse lugar pitoresco... mas que tem também o seu ladinho tédio.

F. de quem só volta se for a passeio, morar ... aí depende da proposta.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

PEQUENOS VÍCIOS


Tenho a sensação que já falei de algo parecido pelas bandas de cá. Perdoa, vai... é a idade.

O tempo passou... e mudamos os nossos pequenos vícios ao longo da jornada. Ou não. Resolvi fazer minha listinha para tentar quem sabe todavia... reduzir um pouco esses pequenos delitos... ou não.

A minha pessoa aqui atualmente é meio noiada em:

- Nespresso (um é bom, o segundo tem que ser 'descaf' e o terceiro é quando prevejo balada 24 horas da minha leoa).

- Wattpad (momentos livres, horas que deveria estar dormindo, no banheiro, na rua, na viagem... viciadíssima).

- Banho (faça o frio que fizer... sobrou um espacinho na agenda... esse é meu melhor spa e onde eu sou eu).

- Netflix / Popcorn (basicão... com brigadeiro de colher então... vira perdição).

- Dave Mathews Band (a voz mais sexy do mundo).

- Coldplay (porque o Chris e o Guy deveriam ser de todos nós).

- Flamenco árabe ou gypsy (é preciso quebrar as cadeiras minha gente.

- Garrafinhas de água (espalhadas por todos os cantos da casa e se sair tem que ter na bolsa, mesmo que seja só pra ir ali no parquinho do prédio).

- Chimas ( bah guria... ganhou do acarajé).        

- Charlie Brown e Snoopy (só eles me compreendem  totalmente).

- Galinhada da Sandra (é porque é bom demais, aceito até a raspa da panela, tá? Vai fazer de novo quando mesmo? ).

- Zap zap da sócia. (sonhei com você de novo... depois te conto...aquele sonho recorrente de sempre).

Pequenas felicidades diárias ou que deveriam ser diárias (tipo a galinhada... hahahahaha).

Putz... sou uma viciada!

F. de fluminense de feira

terça-feira, 20 de outubro de 2015

PRAZER EM TE REENCONTRAR


Depois de tanto tempo sem passar por aqui, nem para ler nem para escrever, eis que minha sócia resolve sacudir a poeira.

Reli alguns textos e percebi como as coisas mudam, os interesses, a forma de falar, não me reconheci em muita coisa que escrevi há uns bons anos. Lia e conferia se havia sido eu mesma que havia escrito aquilo, rsrs. Algumas vezes por achar que estava bem escrito demais, e outras porque as coisas que ali estavam escritas não tinham mais nada a ver com a Sicrana de hoje em dia. 

Gostei de redescobrir minhas memórias, foi bom saber que vivi tudo aquilo, que senti tudo aquilo, que me expus daquela forma, logo eu que sou tão discreta e reservada, me abri aqui de forma que não faço nem com a minha psicóloga. 

Acho que esse blog é mais que um blog, talvez seja um melhor amigo, daqueles que não temos reservas, e agora ele é mais que isso. Ele é o ponto de encontro de duas melhores amigas e sócias, e que estão separadas por 2.975 km.

Bom te encontrar novamente No Toilet. 

Bom te ver por aqui Fulana.

Sicrana

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

PALHAÇADA


Não sei quando começou, não lembro. Não teve um fato marcante que eu me recorde. Apenas desenvolvi um leve pavor por palhaços. Principalmente esses que aparecem do nada na rua ou se aproximam de você quando menos imagina. Ao contrário do que pensem, eu amo circo. Tudo bem, eu sento o mais distante possível para nenhum palhaço perdido procure conversa comigo... sou precavida, algum problema?

Daí, no Kids do Netflix, um ser com uma personalidade forte e decidida cismou que queria ver o do palhaço. Onde ela aprendeu essa palavra? Olhava abismada e ela continuou na sua repetição sem fim que queria ver o tal palhaço. Era o Plim Plim, o herói do coração. Uma simpatia de desenho. Por um bom tempo, a turminha do Plim Plim, encantou a pequena. Eu gostava muito, pelas mensagens que transmitia e as musiquinhas não saíam da cabeça.

Aí... um certo dia... na casa de uma certa vó... ela pediu pra assistir outro palhaço. Na verdade, dois para ser mais exata. Os famosos Patati e Patatá. Putz... paralisei. Plim plim tudo bem... era só um desenho de palhaço... mas lá estava o meu pavor cantando as minhas coletâneas de sucesso dos anos 80. Minha infância sendo cantada por dois palhaços de verdade e nem eram o Bozo ou a Vovó Mafalda.

A guria curtiu tanto que virou fã da renomada dupla. Eu cai na besteira de comprar a camisa deles para ela. Ela pede para usar todos os dias e sim gente, eu enrolo minha filha: está molhada, vai lavar, ainda não secou, precisa passar, está suja... todo santo dia tenho essa conversa com ela.

Sem falar que na tela mágica ela pede para eu desenhar o PatitiPatatá... pra ela é uma pessoa só. Quando brincamos de massinha, ela pede pra fazer o PatatiPatatá... Descobri que sou uma artista nata e o talento está sendo desperdiçado... Romero Brito, se cuida! Todo dia, ela pede para ver aquela palhaçada e assiste como se fosse a primeira vez.

Eu precisei ver a cara deles sem maquiagem de palhaço para não os colocar na minha listinha de “eu odeio”. Juro que fiz isso. Descobri que o Patati é LINDÔÔÔÔÔÔ... pegava fácil!

Depois da minha descoberta feliz, olho pra cara de palhaço dele e vejo aquele rosto gato na minha frente... consigo tolerar essa fase PatatiPatatá com mais paciência... até voltei a cantar as músicas da minha infância junto com eles.

Isso não significa que não ficarei estática caso apareça um palhaço na minha frente... por favor, mantenham uma distância de alguns metros de mim. O coração agradece.

F.

P.S.: ah se eu te pego, Patati...

P.S.2: ela está com a camiseta dos caras hoje.

sábado, 17 de outubro de 2015

O FIM DO COOPER


Estava bom demais sabe... para durar muito tempo. Pois então... hoje veio a sentença que o cooper diário chegara ao fim.

Explico: uma ala com três apês, um estava em reforma e os outros dois, coincidentemente, moram duas marrentinhas que se descobriram melhores amigas.

Naturalmente aconteceu. Uma pequena família, virou grande. Sem falar na ala superior que habita a fada madrinha. Do nada, virou uma grande casa. 

Portas abertas, refeições compartilhadas, cafezinho de lei, trocas de flores, vai querer o quê da feira que eu trago, se precisar de alguma coisa do supermercado avisa, copos iguais, pratinhos parecidos, o da outra é sempre mais gostoso, que cheiro bom de comida, lembrei de você, dá um pulo aqui, a amiga chegou, o tio chegou, quero ir lá na tia, empresta um pouco de sal, risadas, gargalhadas, gritaria boa de gente feliz, do nada tudo vira festa, a cabaninha, a mesa que vira palco e o cooper divertido de uma casa para a outra que para elas eram uma casa só.

Daí... dizem que tudo que é bom dura pouco... a reforma acabou e pronto. O síndico com sua simpatia ímpar deu o coice: cada um no seu quadrado porque os vizinhos novos mudaram.

Elas não entendem porque a porta do nada fechou. O jeito foi manter a chave do lado de fora... corre daqui e fecha a porta... corre de lá e lembra de fechar a porta... putz, esqueci as rosquinhas... abre e fecha a porta...

Queridos novos vizinhos, sinto informá-los, mas a alegria continuará mesmo com portas fechadas. Pois agora já somos uma família grande, não dá mais para diminuir. Aprendam a conviver com a sua pequenez e aguentem os nossos eternos fechar e abrir de portas.

Como diz o Papa Francisco... a inveja alheia não vem de suas poses e sim da sua felicidade. Gente feliz sempre atrai um mau-olhadozinho. 

Xô urucubaca que meu santo é mais forte!

F de fdp mesmo

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

AS RECORRENTES

Cada pessoa é um ser único e carrega uma bagagem ímpar. Dentro dessa bagagem, pequena ou gigantesca, existem as frases que elas falam e repetem sem perceber. Não digo dos cacoetes e sim das frases que só de ouvir, você já sabe a procedência.

Adoro colecionar esses pequenos tesouros. Elas me fazem ri, sentir saudades, sensação de pertencer a um grupo ou apenas saber a quem pertence.

Umas fazem parte do sotaque nativo outras são repetições que viraram máximas. Só de ouvir, me sinto em casa. É como saber um pequeno segredo. Uma piada particular. Apenas um pequeno grupo sabe e você faz parte dele. Eu me sinto por assim dizer... a tal.

Tenho as minhas... não lembro de todas, sai tão natural que nem sequer me dou conta:

#evamoquevamo

#olhaaelegânciafilha

#bichelengo

#uebas

#arealéoseguintegarota

#soltaoverbo

#ohsituação

#mulheradalinda

#beijoamoreco

#ohpríncipe

#tãotequerendo

#fazendoacoisaesquisita (by Avassaladoras)

#putamerdacarloszéduardo

#falabuniteza

#suasorteéqueseunomenãoétatiana (ok, peço desculpa humildemente a todas as Tatianas do mundo... não tenho nada contra o nome de vocês, tem até um fundo de psicologia na frase... Sim, uso bastante. Foi mal!).

#capaz (essa é nova e eu adoro, peguei emprestada de uma galera).

O que eu queria dizer mesmo é que estou saudosa de certos:

#eudetesto

#pepita

#pessoasemcompreensão

#tudocertinho

#semnoçãoguria

#falavaca

#nemfodendo

#sevira

#rapaznemteconto

#aiserá?

Simplesmente, #adoro!

F de fulaninha

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

HE


Não é fácil. Pelo menos não o meu. Creio que deve ser meio “lenda urbana” a tal felicidade plena: she + he ou he+he ou she+she. Se existe, alguém comenta por favor. Tem horas que é difícil pra caralho (preciso perder esse hábito de boca suja... antes que determinadas pessoinhas me imitem, mas aqui pode... se Sicrana liberar). Bom, como eu dizia, tem momentos que é punk. Depois que aparece filho então... vira fodástico.

Eu não tenho o hábito de ver se a grama do vizinho é mais verde. Penso sempre: vai saber o que rola de fato e ponto. Nunca me prendi a isso. Vida a dois é uma luta diária pra lembrar porque você está do lado dessa pessoa mesmo e esquecer porque deveria abandonar tudo e ligar um belo de um foda-se.

Tem o lado que tudo é lindo, o lado que é rotina, o lado ruim e aquele lado mágico que apazigua um pouco a mesmice e as chatices. Ah! E as tais crises. Sim, elas existem. Deve servir pra alguma coisa, vai saber...

Não sei vocês, mas eu sou romântica. De carteirinha.

Meu he é ogro, de carteirinha.

Leonina com ariano: sai faísca. Toda hora. Ok. Pode usar o duplo sentido também. A verdade é que do nada, nossos vizinhos escutarão um belo bate-boca. Esse é o nosso: somos normais, somos assim, vivemos assim desde do início.

O complicado dessa estória de casamento é manter a admiração pelo outro sempre no auge. Entendo que amor é o conjunto de : respeito + admiração. Se quebrou o limite do respeito... bom acabou a relação imediatamente. O respeito é até mais fácil de cuidar pois é taxativo: se não tem, acabou. Difícil é a tal da admiração. É mais amplo, intuitivo, seleto... cada pessoa tem uma regra a seguir. Perceber isso ou reafirmar isso é o mesmo que se apaixonar novamente a cada momento pela mesma pessoa. Que convenhamos, essa pessoa não é a mesma do início. Afinal, o tempo passa, a vida segue e todos mudam.

Pensei em tocar o foda-se “n” vezes. Não vou mentir pra você. Teve momentos que já estava de fato decidido mesmo. Daí... vem o tal lado mágico e você consegue enxergar algo que não via antes, ou fazia tempo que não via. A tal da admiração.

E do nada, quando o sinal ainda estava fechado, um carro pifou no meio do cruzamento. Notava-se o desespero do motorista. No banco de trás tinha um bebê e provavelmente a mãe. Ali estava um pai desesperado em fazer o carro voltar a andar com medo de acontecer um acidente. Era notável a tensão dele.

Tudo aconteceu em milésimos de segundos: o meu he, que estava no banco do passageiro do carro do sogro, antes de que alguém fizesse qualquer comentário, desceu do carro, correu até o outro carro “pifado” e começou a empurrar. Empurrou até um lugar seguro, pois o carro não pegou no tranco. Não esperou sequer um obrigado e voltou correndo onde estávamos parados. Ele fez de coração, sem esperar nada. Se projetou na pele do outro e foi lá dar um help. Coisa simples. Nada de mais. Voltou esbaforido. Não se vangloriou.

Bastou isso e o lado mágico se projetou, bem no dia das bodas.

Eu sou apaixonada pelo meu he. Ainda.

Minha cumadre me lembrou de uma cena do filme Sex in the City onde a Samantha reclama do casamento e a Charlotte diz: “eu não sou feliz o dia inteiro, mas me sinto feliz todo dia”. Bom... felicidade é o vício do momento, todo mundo quer e a toda a hora... Por isso, pra mim, a felicidade está no patamar do lado mágico. Porque magia todo dia vira rotina... e rotina é sucks. Logo, quando o lado mágico aparece...

Putz! Bom demais.

F. 

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

VAMBORA


Fui ali no feriadão. A cidade da minha teoria dos dois minutos. Explico: a cada dois minutos avistarei com toda a certeza um cara gato. Nunca falhou. Oh terra de gente linda!

O ali também tem praia e eu revi o mar. Sim, é necessário morar frente mar tipo urgente! Porque o mar é apaziguador, fascinante e encantador. Não precisa de mais nada... senta e olha o mar. Pronto, automaticamente você já melhorou o humor nem que seja um tiquinho assim. Quem conviveu com ele desde da barriga da mãe sabe dar valor a esse paraíso.

Choveu, não aquele aguaceiro que os noticiários mostraram, mas nada que atrapalhasse a visita ao Atlântico. Bate perna na Brasil e depois volta pela Atlântica. Senta no banco e abre o guarda-chuva. Abraça que tá frio.

Emputeci também, mas isso faz parte do show. Quando se olha diferente, muita estrada pra mudar essa paisagem, ou não. Prioridade é dar risada e ser bem-recebida aqui e ali. Com um pão integral caseiro da feira ou com uma taça de vinho. Sem falar nos croissants de chocolate... putz... vocês têm que provar.

A vida gira e Deus sempre coloca anjos na minha vida.

Falei com a Flurry e não sei porquê sinto que ainda precisamos de mais tempo para colocar o assunto em dia.

Hoje era dia de almoçar com a sócia e depois tomar um café na livraria.

Hoje teve convite pra um café fora de hora porque, pra ela, as portas de casa sempre estarão abertas. Diariamente, entre os horários das 18:00 às 21:00, para o cooper noturno delas.

Fpontofinal

O TEMPO


Nossa quanto tempo!!!
Tanta coisa aconteceu desde a última vez que estive por aqui.
Um recasamento
Barcelona
Veneza
Florença
Roma
Lisboa
Uma bebê a caminho
Amigas tomando cada uma seu rumo
Buenos Aires
Colônia do Sacramento
Sofia
Novas amigas
Novos hobbies
Novas casas
Nova Iorque
Filadélfia
Washington
40 anos
Uma criança se tornando adolescente
Rock in Rio
Uma meia maratona
Tanta coisa no caminho.

by Sicrana