sexta-feira, 28 de novembro de 2008

SE...

Gostaria que a sexta-feira de vocês fosse tranquila.

Infelizmente, não podemos garantir.

Aliás nesta vida, que é muito boa, não há garantia de muita coisa. Pensamos muitos. Desejamos. Imaginamos. E tudo por causa de um tal de "se".

"Se eu fizesse isto, ou aquilo". "Se não falasse tanto". "Se eu não terminasse o namoro com... estaríamos casados até hoje....." e são muitos "se". Pensamos muito e não fazemos nada.

Nas minha leituras diárias resolvi reler Alice Ruiz, poetisa curitibana, e me deparei com o poema "Se". Pensei quantos "se" atrapalharam minha vida.

Deixei de amar, de conhecer, de sorrir, deixei de experimentar. Opa! Cuidado! Preciso rever os "se" da minha vida, porque não posso deixar de SER FELIZ.

"Se
Se por acaso
a gente se cruzasse
ia ser um caso sério
você ia rir até amanhecer
eu ia ir até acontecer
de dia um improviso
de noite uma farra
a gente ia viver
com garra

eu ia tirar de ouvido
todos os sentidos
ia ser tão divertido
tocar um solo em dueto

ia ser um riso
ia ser um gozo
ia ser todo dia
a mesma folia
até deixar de ser poesia
e virar tédio
e nem o meu melhor vestido
era remédio

daí vá ficando por aí
eu vou ficando por aqui
evitando
desviando
sempre pensandos
e se por acaso
a gente se cruzasse..."

Dê asas a imaginação.

by Beltrana

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

CARA DE PAISAGEM

Este ano definitivamente pra mim em termos de vida social foi recheado de casamentos e a saga ainda não acabou... Fui convidada para o chá de lingerie da amiga mais antiga (nos conhecemos com 4 anos de idade) e por mais sumida (sumiço de ambas as partes) temos muito carinho e estórias divertidas.

O fato é que nunca fui a um chá de lingerie. Engraçado que no dia que recebi o convite, cinco minutos depois, recebi um outro convite pra chá de lingerie também. Pensei: caramba, o mundo não pára de casar e ao que parece 2008 é o ano.

Tá bom, tá bom... Não pensei só isso. Liguei mesmo pra uma outra amiga e :

- Por favor, me explica o fato de todas as amigas estarem casando esse ano?

- Como é que a gente não está nesse balaio também?

- Eu tive que comprar mais vestidos longos esse ano do que lingerie. Acredita?

A amiga, na sua simpática sabedoria retruca que é safra e me faz lembrar na época em que estava todo mundo formando ao mesmo tempo. Uma formatura atrás da outra.

Ótimo, tranqüilo... sempre gostei de viver nas entre-safras mesmo. Aí me acalmei. Mas vamos voltar ao chá de lingerie...

A noiva em questão me fala que eu serei a responsável pelas brincadeiras do chá.

Silêncio.

Como eu me meto nessas situações? Me explica? Logo eu que não sei direito nem como funciona um chá de cozinha, quanto mais de lingerie? Logo eu que sou louca o suficiente para contratar um go go boy? Logo eu que odeio brincadeiras que tem que pagar prenda? (Com exceção da brincadeira Bicho Bebe)... Gente, socorro!

O legal do chá de lingerie é que em quesito de presentes, facilita a vida da amiga da noiva (além de ser super útil para a vida sexual do casal). Como não tive tempo, pedi a ajuda de minha mãe na compra do presente (o que foi uma grande vitória da minha parte, pois minha mãe detesta comprar presentes, ela não tem o dom da escolha certa). Precavida, eu peço que ela me ligue da loja para a decisão final. Eis que mamis escolheu um conjuntinho básico (camisete e calcinha) BEGE!!!!! Grito eu do telefone: Não tem mais nada? Ela diz que tem um preto e marrom ( e escuto a vendedora falar que é de oncinha). Sinto o alívio e peço com tom desesperado: O de oncinha. Pega o de oncinha, o de oncinha... UFA!


Bom, no final das contas o que conta é a cara de paisagem e a garrafa de tequila que pretendo levar a tiracolo para esse chá de lingerie.

by Fulana

P.S.: Sugestão de brincadeira, Bicho Bebe e eu quero ser a onça...risos.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

FERIADO


E o sábado vai chegar com gosto de água do mar. Depois de turbulências e muito acúmulo de um certo estresse generalizado, a Proclamação da República veio em boa hora.
Andar descalço na areia.
Não pensar em coisas chatas e inúteis.
Comer muito camarão.
Tomar o drink que vem no abacaxi.
Deitar na rede.
Não ter hora para acordar.
Café da manhã de hotel.
Mergulho.
Céu azul e lua cheia.
Jogar papo fora.
Ler por ler.
Contemplar o mar mais uma vez.
Ri e pronto!

By Fulana

terça-feira, 4 de novembro de 2008

LEVEZA NO AR


A manhã passa tranquilamente em um quê de bons ventos e boas notícias. Músicas variadas vêm da Cherie FM, livro romântico na bolsa, visitas em sites na procura de bons preços de passagens e projetos para as vencidas férias (uma vencida e outra prestes a vencer).
O calor lá fora é típico de alto verão do litoral. Trajes formais não combinam com o clima. Deveria ser proibido trabalhar em dias assim. Vontade de terminar logo o livro da vez, deitada na rede com as pernas pro ar. Vai uma margherita aí?
Nítida impressão de que o veraneio já chegou faz tempo. O café foi substituído pelo suco de abacaxi com hortelã geladíssimo. Os sonhos dão volta ao mundo. Tudo, por um picolé Capelinha de cajá ou um geladinho de umbu. O frescor é luxo no meio do agreste.
Muito que providenciar até o fim do ano. Ano que vem é 2 e as parcerias terão um lugar de destaque no dia-a-dia. Já deu vontade de fazer a listinha de Papai Noel; organizar o amigo oculto; escrever os cartõezinhos; decidir qual a melhor lembrancinha pro encontro das Toilets; verificar a agenda da mulherada; pensar em um lugar bacana para o encontro; embalar tudo com fitas vermelhas; fazer o texto para a revista logo; senti o enjoativo cheiro do famoso doce de caju; arrumar a árvore com novos enfeites; limpar as gavetas e rasgar um monte de papéis; abrir a caixa em cima do guarda-roupa e colocar mais desejos; abrir a garrafa de Tequila e tomar um porre compartilhado; sorrir com a alta das bolsas; escolher uma cartinha nos Correios; saber que vai ser melhor do que eu esperava...

By Fulana