NA TRILHA
Gosto muito de uma revista da Editora Abril, chamada Vida Simples. Além de matérias super interessantes, tem lindas capas. Esse mês fomos presenteados com uma edição especial: Horizontes, que traz Destinos, expedições e aventuras inesquecíveis.
Nessa edição, encontrei um texto de Gabriel Pillar Grossi, que amei e por isso resolvi reproduzí-lo abaixo:
“O real não está nem na saída nem na chegada: ele se impõe pra gente é no meio da travessia”, escreveu Guimarães Rosa. Em outras palavras, o percurso é o destino. Seja num caminho bucólico e tranqüilo, que só de olhar já nos deixa com vontade de andar por ele, seja numa estrada cheia. Criança, eu adorava as brincadeiras que meus pais, irmãos e primos inventavam – como contar os animais à beira da estrada, os carros de cada cor ou com um determinado algarismo no último número da placa. A viagem ficava mais divertida. E eu não ficava ansioso, infernizando meus pais a cada 10 quilômetros, com a fatídica pergunta: “Está chegando?”. É como diz o monge vietnamita Thich Nhat Hanh: quem anda atento ao caminho “chega” o tempo todo. Curtir o caminho sabendo aonde se quer chegar é um barato. O que dizer, então, de pegar a estrada sem destino? Pode parecer estranho, mas não há nada de errado em apenas aproveitar o momento. Uma viagem desse tipo abre inúmeras possibilidades: descobrir lugares, conhecer a própria vontade. É bom poder pensar que não precisamos nos limitar aos caminhos preestabelecidos. Podemos escolher o próprio destino. Viajar é preciso. Basta escolher o caminho e fazer a própria estrada.
Aproveitem o caminho.
by Sicrana
Nessa edição, encontrei um texto de Gabriel Pillar Grossi, que amei e por isso resolvi reproduzí-lo abaixo:
“O real não está nem na saída nem na chegada: ele se impõe pra gente é no meio da travessia”, escreveu Guimarães Rosa. Em outras palavras, o percurso é o destino. Seja num caminho bucólico e tranqüilo, que só de olhar já nos deixa com vontade de andar por ele, seja numa estrada cheia. Criança, eu adorava as brincadeiras que meus pais, irmãos e primos inventavam – como contar os animais à beira da estrada, os carros de cada cor ou com um determinado algarismo no último número da placa. A viagem ficava mais divertida. E eu não ficava ansioso, infernizando meus pais a cada 10 quilômetros, com a fatídica pergunta: “Está chegando?”. É como diz o monge vietnamita Thich Nhat Hanh: quem anda atento ao caminho “chega” o tempo todo. Curtir o caminho sabendo aonde se quer chegar é um barato. O que dizer, então, de pegar a estrada sem destino? Pode parecer estranho, mas não há nada de errado em apenas aproveitar o momento. Uma viagem desse tipo abre inúmeras possibilidades: descobrir lugares, conhecer a própria vontade. É bom poder pensar que não precisamos nos limitar aos caminhos preestabelecidos. Podemos escolher o próprio destino. Viajar é preciso. Basta escolher o caminho e fazer a própria estrada.
Aproveitem o caminho.
by Sicrana
2 comentários:
Adorei o texto, Laurinha!!! Muito bom. Viajar sempre...ate mesmo sem sair do lugar. bjs :)
Carolzinhaaaaaa!!
Descobri o seu BLOG!
A.M.E.I!!!!!!!
KKK...
Tu é doida mesmo, hein?
Beijocas.
Laila
Postar um comentário