quarta-feira, 2 de abril de 2008

VIRA E REVIRA


Hoje não sei como dar uma reviravolta no dia. Mudar a estação. Captar coisas boas e felizes. Mudar tudo. Esquecer que o dia já começou e recomeçar. Ter notícias boas. Ganhar surpresas gostosas. Ouvir músicas alegres. Sentir-se querida e protegida.

O divertido é a reviravolta, isso que dá o verdadeiro tempero.

Sim.

Um lugar extremamente melhor.

Sim.

Sensação de bem-estar, reconhecimento e plenitude.

Sim.

Mudanças boas sempre são bem-vindas!

Sim.

Prosperidade, brilho, sucesso e fartura.

Sim.

Belo lugar, bela paisagem, excelente companhia.

Sim.

Tudo para todos.

O legal de tudo isso é que eu me viro sozinha.

É duro ser forte, mas é essencial.

Procurar ser mais positiva, apesar dos pesares.

Hoje vai ser um belo dia de chuva.

by Fulana

2 comentários:

Anônimo disse...

FELICIDADE REALISTA

De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é tarefa das mais fáceis. A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.

Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.

É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Por que só podemos ser felizes formando um par, e não como ímpares? Ter um parceiro constante não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo às expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com três parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.
Martha Medeiros


Beijossssss
MamiS

Anônimo disse...

Acho que é possível ser feiz sozinho, mas se tiver que ser um par, que seja um par inteiro, completo, entregue.
Senão é melhor dormir sozinha esparramada na cama king size.