segunda-feira, 29 de março de 2010

SHE


Era uma vez uma casa que era um misto de casa de boneca com uma das antigas casas de bruxas (boas, só existem boas bruxas para mim). Uma miscelânea de objetos conexos e desconexos que juntos naquele ambiente faziam dele um dos mais agradáveis que já freqüentei. Pena que só fui uma única vez, mas valeu a pena. Neste dia, fui visitar uma conhecida que virou grande amiga e mestra. Fui para um café, daqueles de bule antigo e coador de pano. Muito bom café. O papo foi sensacional. Ganhei consulta de tarô e me apaixonei pelo tarô mais antigo que já tinha visto. Era egípcio e antes de pertencer a atual dona pertenceu ao pai dela. Na época passava por um tumultuadíssimo período e conversa vai conversa vem descobrimos muitas afinidades. Uma boa bruxa das mais guerreiras que já vi, mas tinha medo de andar de avião. Calorosa e uma mãe daquelas que vira santa na sua plenitude. Autêntica e muito a frente do seu tempo. Observadora e dona de uma conversa franca e desconcertante. Lá, descobri que os mestres da vida aparecem sem avisar, mas às vezes gostam de Roberto Carlos. Lá, acreditei na possibilidade da mudança. Muitas conversas ao telefone e boas risadas. A primeira conexão veio do seu único filho, melhor amigo do meu irmão mais velho (na época de colégio) e pra mim mais um irmão para perturbar. Um irmão que considero tanto e hoje chora pela partida da mãe guerreira e uma grande mestra. Triste assim.

By Fulana – que acredita na amizade além dos mundos e dos tempos.

Um comentário:

Trícia disse...

Oi Querida
Já fui a um show do Rei e me apaixonei pelo que vi. Lá estavamos, mulheres em plena maturidade, gritando: "LINDO!!!!!!!!!". Me percebi romântica e extasiada ao final do show. Descobri a delicadeza das letras, a simplecidade das canções. Nada além de Detalhes, que nos fazem no seu conjunto inteiras. Os grandes mestres não se vâo. Se mudam... Beijos