quarta-feira, 21 de abril de 2010

VIVA BRASÍLIA

Hoje é festa histórica no quadradinho do mapa. São bodas de ouro afinal. Apesar de todos os pesares, ela merece sempre ser festejada e celebrada.

Por 10 anos fui uma típica candanga e isso acaba incorporando por todo o sempre.

Brasília por mais longe ou perto que esteja sempre está aqui dentro de mim.

Amo Brasília e nunca odiei nada durante toda a minha caminhada. Consigo viver sem morar nela, mas se tiver que ser, voltaria a morar tranquilamente.

Todas as grandes e ínfimas descobertas que fiz de Brasília valeram a pena.

Cidade única e esse talvez seja seu maior charme. Que sempre olharei com olhos de turista, pois não tem como não ficar fascinada com sua beleza e poesia.

Por mais que saia da memória o nome daquele café bacana, daquela quadra que tem um barzinho legal e daquele crepe maravihoso com nome de uma estudante de Relações Internacionais... a emoção permanece.

Lago Paranoá, tesourinha, sala egípcia do templo da Boa Vontade, música eletrônica na Garagem, rolinho primavera do Careca, caminhada pelas entre quadras, canto das cigarras, Liberty Mall com seu cinema de boneca, poltrona do Cine Brasília e o saudoso Karim, gibiteca do Espaço Renato Russo, metrô que anda por cima, janelas e janelas, embaixo do bloco tudo podia acontecer, caminho de barro vermelho, dançar na praça dos Três Poderes, churrasco na casa de fulano, fila na balada, Café da Rua 8 e Martinica Café, todos os Mc Donald’s da vida, passagem subterrânea, Frei Caneca para colocar o papo em dia, festa de curso lá na puta que pariu, andar no parque da cidade, feirinha da torre dia de domingo, biscoitinho da Manolo, cachorro-quente referência, Skys pós balada, quadra dos restaurantes, friozinho bom, canteiros floridos, vários sotaques em um bem particular, Legião Urbana, subsolo da Unb, La Palma e todos os seus temperos, Fratelo e a pizza de maçã verde, Dom Bosco e sua pitoresca fatia de pizza, algum ponto da Octogonal, eixão fechado no feriado, comida mexicana e tequila ouro, frozen de manga do texano, açaí no pontão, aniversário no Lago Norte, festinha na embaixada, espetáculo no Teatro Nacional, Crepe Au Chocolat sempre bem acompanhada, Igreja Dom Bosco para rever os pensamentos e conversar com os próprios botões, Siciliano lá do Pátio, Ipês coloridos, um Pão de Açúcar sempre perto de você, cine da Unb só pra mim, a terceira ponte, um suco no Marietta, o pub de sempre, show da esquadrilha da fumaça, esperar o filme no café do cine Academia, Clube do Choro uma boa pedida sempre, ala dos estudantes da LBV, floricultura perto do cemitério, corta pelo parque que é melhor, 310 norte porta aberta a todo momento, casa da tia Rita, feira da lua no Gilberto, biblioteca do Senado, sex shop no Conik, blazer do brigadeiro, festa a fantasia e de pijama, Girraffas aberto com certeza, biblioteca da 13, churros no meio do caminho, Melhores do Mundo para gargalhar, palmeiras imperiais na descida da esplanada, céu refletindo todo o esplendor do mundo e o encontro de amigos de fora e da terra juntos em um só coração.

Por você Brasília eu bato palmas sempre!

By Fulana – uma eterna candanga

2 comentários:

Trícia disse...

Simplesmente bateu uma saudade...

EP disse...

Bodas de quem com quem, hein...