sexta-feira, 27 de julho de 2007

BULE TREPIDANTE

Os pés começaram o movimento involuntário de lá pra cá, de lá pra cá, de lá pra cá... Os dentes travaram imediatamente. Os olhos ficaram em posição de ataque e o sangue ferveu. Isso tudo porque eu sei o meu limite e meu valor. Não tolero desrespeito, muito menos quando me tratam com insignificância.

Falei, levantei o dedo e esclareci. Tremi de raiva e senti uma vontade insana de fugir. Respirei fundo, evitei o olhar e não escutei o que dizia. O nó na garganta só aumentava e a necessidade de estar só era brutal.

A vida não é perfeita. No dia reservado para ser todo pra mim, me senti ao léu. Foi o dia que escolhi para deixar escrito o meu amor em uma singela carta pendurada no espelho do toilet. Dia da primeira briga. Furtei-me da vergonha e do medo do ridículo e deixei lá, palavra por palavra, a verdade dos fatos inexplicáveis.

Clamei por meu direito de não ouvir. Ganhei ligação oportuna e desabafei ali mesmo no léu. Salve Flurry e suas leituras de mente. Sorri. Sim, sorri ao ver a bobagem fatídica. Fui pra minha concha e fiquei ali a observar o deslanchar do enredo. Serena e triste por ter estragado o suposto dia especial.

Ali também descobrir que a base trepida mas resiste. E não importa o que aconteça, eu vou casar com você. Ganhei bilhete pendurado na porta do ‘nosso’ quarto e terminava assim: “você consegue me mostrar o significado da palavra felicidade”.

Hoje sou feliz e agradeço porque apesar do meio pesado caminhar em determinadas épocas do meu passado, eu decidi ganhar de presente você. Você já se imaginou entrando de branco na igreja? E você, já se imaginou? Eu perguntei primeiro. Pessoas inteligentes sempre respondem com perguntas... Sandália da humildade pra mim... hehehehehehe

by Fulana

Um comentário:

Anônimo disse...

Doidaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!
Bjus
Laila