terça-feira, 10 de julho de 2007

LEVE BRISA

Todas as janelas do carro abertas, inclusive a do teto solar. O vento entra e alivia minha alma. A aventura promete valer a pena. Sensação de fazer parte de um grupo especial. Agora sou uma legítima aventureira.

Enfrentei o medo, atravessei a ponte e deslizei no ar livre. Coragem, isso que me passou pela cabeça e liberdade!

Esse final de semana foi feliz. Fiz coisas novas; ganhei serenata em uma cozinha; conheci pessoas novas; me permitir aproveitar as situações sem pensar demais no que estar por vir; reagi bem em situação de perigo iminente; conversei francamente e sem meandros; trabalhei; ganhei carícias com carinho; dei risadas a todo momento; fiquei quietinha no sofá enrolada no edredon; cheguei de madrugada em casa; baixei as fotos; namorei por telefone; conversei com meus pais assuntos aleatórios; não tive nenhum tipo de ansiedade, pelo contrário, me senti tranqüila; senti saudades da mãe de Bia; fiz bagunça no quarto e decidi viver um dia de cada vez, pelo menos por hora.

Senti raiva também, deitei, apaguei todas as luzes e tentei me acalmar. Pensar friamente, sem deixar a rainha interferir. Rezei para os espíritos de luz e respirei fundo. Pensei em um bando de bobagens, chorei miúdo e fiquei em posição fetal. Demorou um pouquinho ligou pra pedir perdão. Fui indiferente no início mas por sorte me controlei e sorri da situação.

Difícil ser eu.

Ter determinados controles é bem trabalhoso, mas o resultado final é benéfico e revigorante. Hoje escutei Caetano. Bom pensar que vai dar certo o quer que seja. Suspiro de felicidade, mas aquela do cotidiano, do dia-a-dia, corriqueira, sabe?

by Fulana

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