quarta-feira, 11 de julho de 2007

Quarta é dia de BLÁ BLÁ BLÁ

Celular e o estresse
Cada vez mais acho que um dos grandes geradores de estresse é o celular. Esse bichinho danado, meio praga mesmo, que chegou de mansinho, mas rapidamente se alastrou contaminando a todos, com as raríssimas exceções.
Hoje em dia todo mundo tem um aparelhinho desse à mão, e achamos estranho, nos chocamos mesmo, quando alguém diz que não tem um.
Que ele é um grande facilitador de comunicação, alívio para os pais e para as mulheres ciumentas (porém um grande gerador de ‘grilos’ também). Na verdade é uma grande ferramenta se usada com moderação.
O celular tornou tudo urgente. Em tempos de telefone fixo, você ligava, se desse ocupado, ou a pessoa não estivesse em casa, ou ligava mais tarde ou deixava recado. Agora, você liga de imediato para o celular que tem que estar ligado full time e ser atendido de prontidão.
Quando isso não ocorre, começam as paranóias: O que será que aconteceu? Como desligou o celular, estar fazendo o que? Porque não me atendeu? Não quer falar comigo? Chega a ser engraçado, mas é preocupante.
Detalhe, que a ligação era só para convidar para um café, ou para lembrar de um relatório que poderia esperar até após o almoço, ou simplesmente para bater papo.
Tecnologia é muito bom e me encanta, mas tem horas que tenho saudade da tranqüilidade de poder ir ao cinema ou jantar sem ter quase certeza que o celular irá tocar, ou vibrar, porque desligar eu não consigo mais.Hoje temos que ficar ligados, comunicáveis o tempo todo e às vezes me pergunto se isso é mesmo necessário e se tem feito a gente mais feliz.

Blá blá blá...

by Sicrana

3 comentários:

FULANA E SICRANA disse...

Ufa!

Eu gosto de celular.
Não gosto quando estou em um restaurante e o celular toca (tanto o meu quanto de quem estiver ao meu redor). Nunca sei o que fazer... normalmente desligo ou falo muito rápido, pois odeio que me deixem plantada olhando pro nada enquanto a outra pessoa fala no celular.
Desligo todo vez que entro no cinema, acho o cúmulo do absurdo atender celular no meio do filme, isso realmente me irrita.
Desligo em consulta médica, mas não me incomodo se o do médico tocar, afinal, médico é médico 24 hs.
Não desligo pra dormir, pois sempre tenho amigas badaleiras que me ligam de longe bêbadas pra dizer que tá com saudades e isso me deixa feliz...durmo até melhor.
Ah! Tou de celular novo e tou encantada com ele. Paguei em moeda, custou só R$ 1 real. Não é o máximo?

Fulana

FULANA E SICRANA disse...

Eu ponho para vibrar em todas essas situações em que você desliga. Não desligo o meu NUNCA. A não ser nos raríssimos casos de acabar a bateria, e fico super agoniada quando isso acontece.
Mas claro que tem o lado bom. Tem esses telefonemas que você citou, tem as mensagens que são TUDO e estão até na minha listinha da felicidade, e tem a tranquilidade que ele me deixa em eu estar comunicável o tempo todo em função da minha filha pequena.
Ufa, esse blá blá blá gerou muito blá blá blá.

Sicrana

Anônimo disse...

Caras isso é apenas a síndrome de Frankenstein...a criatura que destrói o criador. Já tive até 3 aparelhos e quando e eu sempre dava o número errado para a pessoa certa ou o número certo para a pessoa errada, sei lá tanto faz...hoje um basta e é chato o suficitente.