sábado, 25 de agosto de 2007

CANECAS

Chateada, nervosa e pensativa. Essa sou eu há poucos minutos atrás. Não se preocupe, não passarei meus problemas e muito menos frustrações. Decidi sorrir e ficar de boa como dizem por aí. De mais a mais, daqui a pouquinho vou tomar ‘uma’ na caneca e ter um bom papo de comadre.

A tarde se arrasta sem uma razão qualquer... Ledo engano, surpresas sempre aparecem. Pensei em você e você apareceu. Lei da atração, minha atual filosofia. Nando Reis dissipa a energia negativa com o seu Mantra. Barulho, ao meu redor pessoas enlouquecem ao telefone.
Respirar é viver, já dizia meu antigo professor de Yoga.

O sol devagarzinho se esconde e lembrei dos meus irmãos vestidos de escoteiros. Equilíbrio de tempo, hoje a gente não se vê. Preciso de um Raio X urgente: fazer unha, depilação e hidratação ficaram para segundo plano. Prioridade agora é trancar a porta do quarto e fazer planos.

Ciranda de egos interessantes e toscos. O mundo não espera ninguém e essa é a parte divertida. Complicado equilibrar as preferências, mas não impossível. Londres continua logo ali e já já é a hora do chá. Privo meu mundo de situações chatas. Cobranças constantes das amizades perto e longe. Continuo na toca e sem previsão de saída.

Luar na praia é a meta da vez. Onde será que coloquei meu cachecol? Está mais do que na hora de deixar roupa aqui no armário. A palavra ‘nosso’ fica presente devagar e sempre. Visões alimentam certas ânsias. Conviver é para quem pode.

Riscos e rabiscos, o vendaval se aproxima. Hoje a noite viro rica. Só assim poderei brincar de comparar extratos… risos. Minha coleção de canecas só reclama, falta visita na casa. Calma, visita de casa nova é mais chique… Vacilei, não encomendei pro meu irmão café da Starbucks com Dunkin’ Donuts.

by Fulana

Um comentário:

Anônimo disse...

Hi filhana Carolcol,

Achei interessante sua frase - "Conviver é para quem pode" por coincidência acabei de ler um texto que trata de afeto e convivência. Segue trechos abaixo:

Existem pessoas que não gostam de mostrar sua intimidade e se escondem sob um véu de sisudez, com ares de poucos amigos, na tentativa de evitar aproximações que deixem expostas suas fragilidades.

São como os caramujos, os tatus, as tartarugas e outros semelhantes.

Ao se sentirem ameaçados, escondem-se em suas carapaças naturais, e não deixam à mostra nenhuma de suas partes vulneráveis.

A propósito, você já tentou alguma vez retirar, à força, de seu esconderijo, um desses animaizinhos?

Seria uma tentativa fracassada, a menos que você não se importe em dilacerar o corpo do seu oponente...

...Como a convivência com outros indivíduos é uma realidade da qual não podemos fugir, precisamos aprender a lidar uns com os outros com sabedoria e sem desgastes.

A força nunca foi e nunca será a melhor alternativa, além de causar sérios prejuízos à vida de relação.

Portanto, criar relacionamentos harmônicos é uma arte que precisa ser cultivada e levada a sério.

Mas para isso é preciso que pelo menos uma das partes o queira e o faça.

E se uma das partes quiser, por mais que a outra esteja revestida de uma proteção semelhante à de um porco-espinho, ninguém sairá ferido e o relacionamento terá êxito.

Basta lembrar dessa regra bem simples, mas eficaz: em vez da força, o afeto. E tudo se resolve sem desgastes.

De tudo o que fazemos na vida ficam apenas algumas lições:

A certeza de que estamos todos em processo de aprendizagem...

A convicção de que precisamos uns dos outros...

Beijooooosss