Após longos 10 anos descobri que não sinto falta do carnaval de Salvador e que ele não sente minha falta, nem tão pouco de tantos outros bahianos. Nossa festa comercilizou de tão forma que fomos obrigados a sair da nossa casa (Salvador) para dar lugar aos turistas. Podem entrar. Sejam bem vindos. A casa é de vocês. Enquanto isto darei um pulinho, ou vários pulinhos em Curitiba. Bom carnaval. Beltrana
FULANA diz que tudo dentro de uma bela caneca fica mais gostoso; escuta rádios francesas; tem sotaque misturado; é fã de um espresso; mãe leoa de uma leonina fascinante; filha de poeta; caçula; toma muito banho e lava os cabelos a todo momento; não tem medo de gringo; no canudo está escrito internacionalista; é Dinda e tia de um roqueiro gato; curte dança flamenca; cigana por natureza; teve e sente que terá várias moradas; adora descobri bandas novas e novos lugares; é feliz e já fez as pazes com ela mesma.
SICRANA é mãe, mãe feliz de duas meninas lindas, é tia e dinda, e quer mais; gosta de analisar tudo e é analisada, e gosta também; fez engenharia civil, é movida a música, porém é seletiva; sempre está lendo alguma coisa, ou algumas coisas ao mesmo tempo; filha caçula e meio temporã de quatro irmãos; assiste novela, mas a deixa de lado por qualquer outro programa; gosta de cinema, mas é tão impaciente que considera difícil ficar mais de duas horas sentada em uma cadeira; malha porque gosta e precisa; não fala palavrão e tardiamente está se tornando gente grande, e está muito feliz por isso.
Um comentário:
Após longos 10 anos descobri que não sinto falta do carnaval de Salvador e que ele não sente minha falta, nem tão pouco de tantos outros bahianos. Nossa festa comercilizou de tão forma que fomos obrigados a sair da nossa casa (Salvador) para dar lugar aos turistas.
Podem entrar. Sejam bem vindos. A casa é de vocês. Enquanto isto darei um pulinho, ou vários pulinhos em Curitiba.
Bom carnaval.
Beltrana
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